quinta-feira, 31 de maio de 2012

Gráfico do Dia - os ricos (e pobres) do futuro

De um ótimo relatório de Torsten Slok, do Deutsche Bank, sobre demografia e o estado dos fundos de previdência no mundo (clique para aumentar).


9 comentários:

Patrick disse...

Agora os dados da OECD valem ;) ?

Drunkeynesian disse...

Hahahaha, nunca falei que não valiam... o que não impede de tomar sempre com um grão de sal.

Guilherme disse...

Excelente relatório! Obrigado por compartilhar

Anônimo disse...

Não entendi muito bem o que o gráfico quer dizer, pode traduzir o conceito?

Drunkeynesian disse...

Total de dinheiro aplicado em fundos de previdência do país / população.

Pra pegar o melhor caso, cada cidadão de Luxemburgo tem, em média, algo mais que US$ 1,6 milhão aplicado em previdência.

Anônimo disse...

Isso quer dizer que o Brasil tem 200.000 Dólares aplicados em fundo de pensão, por habitante?

Drunkeynesian disse...

Defini mal. 200,000 em teoria é o que os pensionistas brasileiros terão direito ao longo da vida, trazido a valor presente. A diferença entre isso e o depositado + depósitos futuros + valorização dos ativos deve ser a medida do rombo da previdência, dado que por aqui tem muita gente com benefício fixo que tem bem pouco a ver com quanto vai contribuir ao longo da vida. Bem tricky o conceito:

"Broadly speaking, pension wealth is an “asset” in the hands of households,
denoted by the present value of the future pensions to which workers and retirees are
entitled."

(fonte: http://www.lisproject.org/lws/introduction/files/brugiavini_rev.pdf)

Em fundo de pensão, temos US$ 340 bi, ou US$ 1700 por habitante:

http://www.towerswatson.com/assets/pdf/3761/Global-Pensions-Asset-Study-2011.pdf

Anônimo disse...

Países como Grécia e Espanha devem perder posições. O que chamou atenção foi a posição do Japão. Japoneses são mais consumistas que norte-americanos?

Drunkeynesian disse...

População do Japão é mais velha, suponho que já tenha recebido a maior parte dos benefícios. Difícil tirar uma correlação desse gráfico com preferência por consumo.