domingo, 13 de novembro de 2016

Lendo sobre Trump

Passado o choque, resta tentar entendê-lo. A lista abaixo é parte recomendações, parte lição de casa pra mim mesmo:

Niall Ferguson: populismo como reação à globalização.

Joachim Voth compara Trump e Hitler. (Ele pode. Só ele.)

Evan Osnos, num tremendo (e antecipado – a matéria é de setembro) esforço para entender como será o governo Trump.

The Economist, também de setembro, sobre "post-truth politics".

Nate Silver sobre como o resultado das eleições poderia ter mudado.

Jorge Castañeda sobre as implicações para a América Latina.

–Andrew Sullivan, antes e depois. Pessimista, muito pessimista.

Gabriel Trigueiro, bem longe da histeria e mais otimista.

Fukuyama e a nova ordem global de mais nacionalismo e populismo. Timothy Garton Ash mais ou menos na mesma linha.

A teoria política previu Trump, enquanto a ciência política o descartou.

Sociólogos e cientistas políticos que foram aos Estados Unidos profundos também fizeram um trabalho melhor. (Este link e o anterior via Lucas Novaes – obrigado!)

Acemoglu falando de – adivinhem – instituições. Ainda há muito a ser escrito sobre como instituições informais foram derrubadas na campanha deste ano.

Tyler Cowen sobre Peter Navarro, que, supostamente, é o economista que mais influencia Trump.

Ainda é a economia, estúpido (pelo menos quando tratada por Ray Fair).

Hirschman, em 1973, sobre tolerância à desigualdade de renda (o famoso paper do "efeito túnel").

A imagem foi roubada da capa da Der Spiegel.