Conforme prometido aqui, acrescentei nos gráficos e tabelas do post de 19 de Abril os novos dados da Argentina, calculados pela consultoria Ecolatina. Evidentemente o impacto é maior nas comparações de anos mais recentes, e os novos números não alteram substancialmente as conclusões daquele texto. Na legenda dos gráficos, a notação "ARG*" refere-se aos dados ajustados pela informação da Ecolatina. Clique para aumentar os gráficos que não estiverem muito nítidos.
Pelos dados da Ecolatina, 2009 foi o ano de manipulação mais pesada - o PIB real teria caído 4,1%, contra 0,9% de crescimento publicado pelo INDEC. Ao longo dos cinco anos, a Ecolatina estima que o PIB cresceu 24%, contra 37% nos dados oficiais.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
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7 comentários:
Quer dizer que o "ARG", ainda não é o "...aaarrrggghhh!!!..."
Olha, até serem populistas e fazerem demagogia com tudo na política e na economia, tudo bem. Tudo passa.
O problema é se fizerem escola, pelo "efeito orloff" reverso.
DK, qual o teu email? Tive um tempo e antecipei a idéia do Schwartsman e fiz um gráfico que talvez interesse à discussão.
drunkeynesian arroba gmail ponto com
De qualquer forma, se a gente pensar que as políticas de Argentina e Brasil começaram a se diferenciar de verdade por volta de 2000, com a liberação do câmbio e o regime de metas, e que o cenário atual é favorável para políticas de curto prazo de ambos os governos, os efeitos da maior prudência brasileira devem aparecer mesmo nos próximos 10 anos.
Concordo - e a diferença deveria começar a se aprofundar desde 2007.
Drunk,
O seu colega Krugman também entrou no debate...
Olha esse link:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/05/03/down-argentina-way/#postComment
Abçs e parabéns pelo blog
DMC
Eu vi o post do Krugman. Esse gráfico que ele colocou é de grande desonestidade intelectual, é evidente que o bounce depois de uma maxidesvalorização e calote é maior do que o crescimento em condições normais.
Obrigado, DMC, apareça sempre por aqui.
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