segunda-feira, 18 de março de 2013

Gráficos do Dia - Comutação no Brasil

Ontem a Folha citou esse estudo do IPEA sobre o tempo de deslocamento de casa para o trabalho nas principais regiões metropolitanas do Brasil. Os gráficos são de lá.



9 comentários:

Anônimo disse...

vc não colocou o link pro estudo do ipea

Rafael H M Pereira disse...

Obrigado pela divulgação meu caro!

Drunkeynesian disse...

Rafael, divulgação mais do que merecida.

Arrumei o link para o estudo.

Rafael H M Pereira disse...

Obrigado!

http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1813.pdf

paulo araujo disse...

Leticia, do blog Falanela Paulistana, observou um fato curioso, ou trágico, a depender de quem sofre os seus efeitos. O gráfico 1 mostra que o RJ está logo ali com SP e, veja só, nunca vemos para RJ noticário idêntico ao reservado a SP.

Ela também comentou a relação automóveis/habitantes. No gráfico 4 vê-se a enorme discrepância do RJ com SP e outras capitais. Letícia, que morou no Mayer, sabe do que fala. Pediu para imaginássemos como seria o trânsito no RJ se a relação auto/hab de lá fosse semelhante à de SP e de outras capitais.

Trânsito piora e SP se iguala ao Rio no trajeto casa-trabalho (FSP)

"Que coisa, não? Passei anos da minha vendo noticiários sobre as - horrorosas - características únicas do trânsito em SP e sem entender muito bem. Afinal de contas, morei no Rio por muitos anos e gastei foi traseiro em horas intermináveis dentro de ônibus. Sem ar-cond e com direito a campeonatos de curva, dessas de atritar a carroceria no asfalto e sair faísca. Onde morava, no Méier, não há Metrô, não há vias rápidas como em São Paulo. Enfim, não há nada, porque, you know, para o poder público carioca só existe a Zona Sul. Pra você do Méier ir ao centro da cidade de buzunga, gasta-se mais ou menos 50 minutos ou mais, dependendo da hora do dia. Pra você ir do Méier à rodoviária, então, é um suplício. Não há metrô e o ônibus é um cata-mendigo, vai balançando e você chega moída. Isso porque o Méier é uma espécie de Tatuapé em termos de distância do Centro. Imagina um ente que mora na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias… Daí é claro que quem pode vai de carro.

A sorte do Rio é que muito pouca gente pode."

http://flanelapaulistana.com/2013/03/depois-das-eleicoes-surprises/

André disse...

Na média, nossos deslocamentos são mais demorados que em LA e SanFran, é isso?

Anônimo disse...

Mayer?

Anônimo disse...

Mayer = Méier

Reparei com certa surpresa a relação de automóveis por habitantes em Curitiba e BH, mas logo lembrei que nestas cidades são emplacados os carros de grandes locadoras.

Dawran Numida disse...

Pois é. O Rio de Janeiro pode ser escrito "Rio de Janeiro", ou seja, o ícone turístico, onde, aparentemente, tudo é bonito e tudo funciona. Até os bueiros explosivos têm manchetes. E onde o refluxo de dejetos do emissário submarino para a orla e praias recebe o nome de "maré vermelha".

E também pode ser chamado de Rio de Janeiro, o Estado, onde têm morros de lixo que desabam ou explodem por efeito de faíscas no gás metano exalado. Este Rio de Janeiro inclui cidadãos que nunca sequer viram o mar ou passearam pela orla. Estes cidadãos cortam cana, como qualquer outro trabalhador rural de São Paulo, o Estado.

Mas, tudo bem. Esse estudo desmitifica muita coisa. Como tudo que está em processo de desmistificão ou de desmitificação no Brasil.
Descobre-se, a cada dia que o Brasil tem séries históricas de indicadores de todo tipo, desde muito antes de 2003, ano de corte da deificação do País.

Antes das eleições, São Paulo era pintada como o inferno na Terra. Bastaria mudar o governo da Cidade que as chuvas trariam "manás" sobre o sofrido povo.

Pois, choveu na nova administração e foi uma desgraça talvez até pior.

Agora, o mito do Rio fazer as pessoas perderem também tempo no transporte, algo que só era apontado para São Paulo. No Rio, memso com bobde turístico descarrlhando, era tudo de bom.

A ver, mas parece, que o processo de eliminar o anestesiamento deve ocorrer em outras áreas mais rápido do que esperariam seus propagadores.