sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O negócio de gestão de dinheiro

Como se sabe, é das atividades com um dos maiores payoffs da nossa sociedade: para o gestor, o prejuízo é limitado a seu custo de oportunidade (quanto o mercado paga menos o que ele deixa de ganhar, se tiver desempenho ruim - há também um tema reputacional, não quantificável e muito discutível) e os ganhos são potencialmente enormes, com o uso implícito de alavancagem (o patrimônio para se montar uma gestora é, na maioria dos casos, muitas vezes menor do que os ativos administrados, sobre os quais são cobradas as taxas). Para Alice Schroeder, biógrafa de Warren Buffett, os dias de moleza estão acabando. Para Dogbert, continuam:


3 comentários:

M. Silveira disse...

E para o nosso DK, estão acabando ou continuam?

Drunkeynesian disse...

Eu concordo quase integralmente com a Schroeder, imagino que vai haver mais concentração e que a remuneração do setor vai diminuir (até porque é absurda, hoje em dia). Algo que parece nítido depois da crise é a migração de recursos das gestoras para private banking - creio que o mau desempenho dos fundos e os Madoffs da vida levaram parte dos poupadores a acreditar que o dinheiro estaria em melhores mãos debaixo do guarda-chuva de um banco grande, de preferência com um mandato mais personalizado. O topo dos hedge funds parece já ter passado, mesmo.

Anônimo disse...

A concentração e a goela larga usual dos bancos irá semear a próxima geração de assets e hdge funds. A alocação "pedaço em Ibovespa e pedaço em renda fixa" apanhou por anos a fio, mas tem anos que tem sido até melhor que amédia mesmo, incluindo os custos de adm e performance.
O associação da remuneração dos distribuidores e da gestão propriamente dita sem dúvida ainda se é abusiva frente ao valor talvez agregado, mas abrir um hdge fund barato era a certeza de não ter acesso aos canais de distribuição
Fernando A..