terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Leituras do começo de ano

- Já que está na moda criar novas doutrinas econômicas ou revisitar antigas (semana passada aprendi o que é chartalismo, por exemplo), com esta notícia fica oficialmente criado o drunkeynesianismo, que defende estímulos governamentais para produção e consumo de bebidas alcoólicas. Saúde!

- Paper novo (com ideias antigas) do Nassim Taleb, sobre limites da probabilidade. Seu novo livro, Antifragility, está quase pronto e sai ainda este ano pela Penguin.

- Gavyn Davies sobre as consequências da expansão dos balanços dos bancos centrais.

- Bob "The Bear" Janjuah continua... pessimista.

- Hungria: um texto anedótico que foi lido por 5% da população do país (obrigado, MK); um bom resumo da situação do país.

- Uma triste crônica de parte da academia econômica brasileira.

- Na Itália, a arte de ter uma Lamborghini declarando renda de 20 mil euros / ano.

- A série de textos do primeiro Estado do ano, com muita gente boa falando sobre a economia em 2012 (cortesia do Mansueto Almeida).

- Cinco livros sobre História Econômica.

- Moeda que vale para alguma coisa: uma das moedas de 50 pence comemorativas das Olimpíadas de Londres explica a regra do impedimento.

- Tyler Cowen tem uma nova conta no twitter para falar de comida (tema de seu próximo livro).

- 2011 foi o ano mais seguro da história da aviação.

- Uma defesa dos cursos de graduação em humanas, nos EUA.

- Como você colocaria um elefante numa geladeira? Perguntas pouco usuais feitas em entrevistas de emprego no ano passado.

- As belas capas dos livros da editora Civilização Brasileira, entre 1959 e 1970.

- Cartuns da campanha presidencial de F.D. Roosevelt, em 1933.

- A vida imita o The Onion.

7 comentários:

Delfim Bisnetto disse...

Discordo...

A medida de desoneração das cervejarias é puramente liberal.

Drunkeynesianismo mesmo seria pagar os cidadãos para esvaziar as garrafas de manhã e enche-las à tarde!

Onde é que eu me inscrevo?

fábio pesavento disse...

A lista de história econômica bem fraca, mas quem sou eu...

D.V disse...

Troque "Hungria" pelo País que o texto serve para descrever 90% do mundo.

Drunkeynesian disse...

Fábio, conheço ainda menos do assunto pra criticar com alguma substância... mas se quiser indicar os que acha mais importante, seria um prazer publicar aqui.

D.V, é uma questão de grau, mas de fato acho que os problemas fundamentais são praticamente os mesmos.

Anônimo disse...

Se for para estudar HPE é melhor pegar um curso de graduação por osmose com os textos relevantes, não?

@muitopcontrario disse...

Rapaz, esse artigo sobre o Bresser é o mais patético que li até agora.

O jornalismo brasileiro está moribundo.

O cara não tem capacidade ou coragem pra criticar a "metamorfose" dele?

Se for falta de coragem, melhor nem pegar na caneta, certo?

PS.: A minha opinião, pra ficar claro, é que ele escolheu a "menos pior". Continuar num PSDB que flerta com à extrema direita isso seria uma omissão terrivel.

Drunkeynesian disse...

Eu não achei o artigo tão ruim, não... não critica diretamente, mas dá alguns elementos pro leitor fazer o julgamento.

Politicamente concordo que ele romper com o PSDB era um caminho natural. Minha bronca com o Bresser (e quase todo mundo da FGV-SP) é pela economia, mesmo, muito frequentemente eles atropelam a realidade para vender o que pensam - sem contar algumas besteiras que falam que qualquer aluno de primeiro ano não diria. Enfim...