Talvez esse seja o preço da vanguarda: o mundo está cheio de casos de empresas que precisaram de dinheiro público no início e depois foram extremamente bem sucedidas. O que é inaceitável é o governo ter o custo e o benefício ser dividido com a classe dos usineiros, que já foram quase canonizados pelo nosso presidente.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Álcool na cabeça
O Valor traz hoje uma compilação de dados obtidos com bancos e consultorias que conclui que as usinas de álcool e açúcar perderam cerca de R$ 4 bilhões com derivativos durante a safra 2008/2009. Para colocarmos esse número em perspectiva: a Cosan, que é a maior processadora de cana de açúcar do mundo, espera ter um EBITDA (ou LAJIDA, para os puristas) de cerca de R$ 1,3 bilhão este ano. Quem paga pela irresponsabilidade nós já sabemos: o BNDES passou de credor a sócio de alguns desses grupos.
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