quinta-feira, 4 de julho de 2013

Leituras da Semana

Happy 4th of July!
- Autojabá duplo: resenha minha do livro do Nate Silver, que saiu em Português e um texto em Inglês sobre austeridade.

- Ferramenta bacana do FT para comparar dívidas públicas entre países.

- Uma atualização sobre a viabilidade da exploração do pré-sal.

- Mansueto Almeida sobre a explosão do crédito concedido por bancos públicos.

- 9 mil reais por metro quadrado em um lugar onde não chega cabeamento de telefone.

- Um livro sobre a história (não muito gloriosa) do BIS que não sei se vou ter paciência pra ler.

- Entrevista com Susan Athey.

- A aberração do custo de tratamento médico nos EUA.

- Bom texto de Fernando Gabeira sobre Dilma e o PT.

- A transição de Samantha Power de jornalista pra diplomata.

- Quem é o intelectual público mais influente dos últimos 25 anos?

- Algumas correlações bizarras.

- Guia para leigos das piadas mais intelectuais do mundo.

- O Tetris explica a vida.

13 comentários:

He will be Bach disse...

Lendo a sua resenha do Nate Silver, lembrei-me do melhor resumo ever das diferenças entre bayesianos e freqüentistas: http://xkcd.com/1132/

He will be Bach disse...

Ei, e você concluiu com uma referências absurdamente nerd!
http://en.wikipedia.org/wiki/42_(number)

Brincando, brincando, o lance do 42 é este: responder é fácil, difícil é saber elaborar as perguntas. Paul Veyne também disse algo nessa linha... Tudo bem que acho que, para ele, a ouvre de Monsieur Adams era a Riqueza das Nações. :-D

askanio disse...

E pensar que quando lançaram o Noroeste em Brasília, o m2 inicial a R$ 15.000,00.

Márcio Laurini disse...

Gostei de sua resenha do livro do Nate Silver, mas acho que acabou muito baseada em esteriótipos.
A inferência frequentista não é tão ingênua como está colocado, e a Bayesiana também pode ter problemas de robustez.
E não se baseie no Ziliak e McCloskey, que é um péssimo livro, cheio de problemas técnicos, erros, bobagens e bastante ingênuo. Esse livro foi detonado tanto por estatísticos frequentistas e Bayesianos.
Existe um espectro grande na definição filosófica do que é um procedimento Bayesiano de estimação. Muitas pessoas (C. Robert, Wasserman) consideram que o Silver acaba pensando mais como frequentista (propriedades de "longo prazo") que como Bayesiano, apesar de usar métodos Bayesianos.
Um livro muito interessante sobre métodos Bayesianos é o The Theory That Would Not Die: How Bayes' Rule Cracked the Enigma Code, Hunted Down Russian Submarines, and Emerged Triumphant from Two Centuries of Controversy
de Sharon Bertsch McGrayne.
Um ponto realmente interessante, e relacionado ao Silver, é que o grande estatístico Tukey, um frequentista declarado, usava com muito sucesso (mas secretamente) métodos Bayesianos na predição de resultados de eleições, muito antes do Silver.
[]s

Jorge Browne disse...

Aberração é uma boa palavra para a saúde nos EUA. Usando a teoria da justiça do Rawls os EUA ficam beeeem menos atraentes, com a Europa não tem nem comparação, mas acho que vale um experimento mental com... o horror... Cuba!

Pô DK, o Gabeira tem uma história fantástica, mas esse artigo parece que foi escrito pelo RA. Ele supostamente consegue fazer melhor que isso.

Anônimo disse...

Já ia comprar,depois da resenha vou pular as leituras.

Abraços,

Marcelo

Anônimo disse...

Legal a resenha, comprei os dois livros! Olha a responsa hein!

Mário disse...

O livro do Nate é muito bom mesmo!

Fat Tony disse...

DK, no texto sobre austeridade vocÊ não está dando peso demais aos programas de salvamento do sistema financeiro como causas da explosão recente na dívida?

Muitos estudos( Reinhart e Rogoff,por exemplo)apontam que a participação desses programas no aumento de gastos do governo após crises sistêmicas não é tão grande como se imagina

Anônimo disse...

Jorge, o Fernando Gabeira, hoje conhecido como ex-Gabeira, é uma espécie de RA de sunga de crochê.

Jorge Browne disse...

Boa anon! Uma pena porém, a biografia dele merecia algo melhor...

Drunkeynesian disse...

Laurini, muito obrigado pela aula. Acho que a resenha ficou contaminada com a argumentação do próprio Silver (mais o meu conhecimento bem limitado da vanguarda da estatística).

Fat Tony, acho que a maior parte do aumento da dívida vem dos bancos transferindo dívida para o setor público. Não sei se isso ficou claro no texto.

Anônimo disse...

"A inferência frequentista nao e tao ingenua".

Os papers aplicados com o instrumental classico sao bem ingenuos, a critica do nate silver e bem apropriada. O que ele chama de frequentismo sao esses papers aplicados.

Alguem pode dizer que o nate silver e frequentista porque ele quer avaliar se suas previsoes sao boas no longo prazo, mas isso e so uma questao de definicao. E, por sinal, uma definicao bastante fragil, pois assim qualquer um que quiser prever bem sera, por definicao, frequentista.