Nassim Taleb, no Facebook. Como princípio, diz bastante sobre a discussão da semana passada.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Frases do Dia - Dados e Conclusões
Nassim Taleb, no Facebook. Como princípio, diz bastante sobre a discussão da semana passada.
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11 comentários:
Taleb é leitura obrigatória - até pra discordar ...
Eu diria que os resultados ficam mais limitados, não mais fracos.
Quanto mais e mais complexos os métodos, mais suposições devem ser feitas sobre as variáveis e os resultados, o que diminui muito o ângulo de abrangência das conclusões.
O que pode acontecer, e creio que é o que mais acontece na economia, é usar esses resultados limitados pra tirar conclusões gerais, quando os resultados mais "crus" não dão a conclusão que o autor quer.
Nesse sentido (que acho que vai a frase do Taleb), sim, me parece que o excesso de complexidade nos métodos pode ser uma boa proxy pra "forçadas de barra" acadêmicas.
Engraçado que a análise de "big data" é um das maiores tendência (vedetes, hipsters, modinha, chame do que quiser) do Sillicon Valey como negócio atualmente.
A premissa básica é: quando se tem uma quantidade ABSURDA de dados sobre TUDO (relacionado ao digital), principalmente em relação a comportamento do usuário, certamente alguém vai conseguir tirar informações geniais (e lucrativas)do meio disso tudo.
É meio consenso que é difícil, sim, poucos vão conseguir, mas os que conseguirem sairão com conclusões sólidas e alguns bilhões de dólares.
Ontem estava lendo sobre isso. Com uma ligeira adaptação tem uma frase que cabe perfeitamente.
O argumento do Taleb (que admiro profundamente) "will be very difficult for most quantitative economists to accept. It goes to the heart of their empirical enterprise and in so doing, puts entire professional careers in jeopardy."
Mas isso não serve como validação da maioria das críticas ensandecidas da semana passada.
P.S.: a mesma lógica pode ser aplicada em Wall Street segundo o Kahneman.
Interessante, porém, o fato merece muito mais discussão. O objeto do estudo deve ser muito mais esmiuçado. Por exemplo, muitos chamam o BF de "transferência de renda".
Outros, de uma parcela da "rede de proteção social",
Para cada forma de batizar o BF, poderia gerar um estudo.
Ao que parece, talvez por acharem que criminalidade tem um componente acelerador na condição de renda das pessoas, deva ter inspirado os realizadores do estudo discutido.
Por isso não deve haver interdição do debate.
Meus caros,
é isto mesmo. Não vamos usar nenhum método quantitativo porque são limitados. Vamos ficar nos nossos preconceitos, mesmo. Quanto menos se testa uma teoria, mais ela não é falseada. Brilhante!!!! Como já sabemos a priori o que é verdade e o que não é, poupamos tempo e esforço.
Quanto ao primeiro ou segundo comentário, tome cuidado. Quanto mais simples um método, mais restritos são os pressupostos por trás, não o contrário.
Saudações
PS: E VIVA A IGNORÂNCIA!!!!
ps2: Não são só os números. Quanto mais se estuda, menos enfático e certos de nossas posições ficamos. Ou seja, não devemos estudar nada e garantir aquela arrogância e certeza que só a mais profunda ignorância é capaz de nos dar.
Parece-me claro que a ideia não é abolir os métodos quantitativos, mas sim não tomá-los como fonte de verdade absoluta - o que parece a posição mais confortável, e não estudar mais e ter menos convicção de posições.
Para mim o Taleb eh um mago das financas que faz mais dinheiro vendendo livro e dando conferencia do que como investidor.
Como fala merda esse Taleb!
Dá pra dizer que é sorte, mas acho que ele ganhou um dinheiro obsceno como investidor... Nem que seja porque convenceu muita gente a botar dinheiro no fundo dele e cobra management fee por isso.
Sorte... aposto que alguém já probabilizou a sorte em algum modelo estocástico...
Em qualquer área quem se perde em minúcias pode acabar perdendo a visão geral. Preconceito versus estatística, que dilema....
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