segunda-feira, 19 de março de 2012

Ironia Britânica do Dia

Da última The Economist:

In a move hailed as a triumph by the digerati but deplored by bibliophiles, the publishers of "Encyclopaedia Britannica" decided to discontinue the printed edition of the 32-volume tome in order to focus on the online and digital versions. The encyclopedia contains 40m words, is in its 15th edition and was first published in Edinburgh in 1768 but has been based in America since 1901 (according to Wikipedia).

P.S. Claro que a tecnologia empurrou esse tipo de produto para a obsolescência e tal, mas vou sempre lembrar com saudades da Britannica impressa - devo muito da minha educação randômica e sem foco à edição de 1986 da Barsa (versão tropicalizada e editada no Brasil pela Britannica, que também publicava a Mirador) que meus pais compraram para mim e para minha irmã quando entramos na escola. Na época, custava o preço de um bom carro usado.

P.P.S. Este livro, que conta a saga de um jornalista que resolveu ler a Britannica de cabo a rabo, é bem divertido.

7 comentários:

Adam Victor Nazareth Brandizzi disse...

Olá, Drukeinesian!

O Correio Braziliense tinha, antigamente, em seus classificados, uma coluna sobre anúncios curiosos ou pouco usuais. Nela aparece uma vez uma mulher que queria vender uma Barsa lacradinha, ou "trocar por um Fusca usado". Ainda criança, fiquei surpreso por saber que a coleção toda valia o mesmo que um carro.

De qualquer forma, é uma evolução digna da enciclopédia, não faz muito sentido fazer em papel mesmo...

Até!

Adam Victor Nazareth Brandizzi disse...

Olá, Drukeinesian!

O Correio Braziliense tinha, antigamente, em seus classificados, uma coluna sobre anúncios curiosos ou pouco usuais. Nela aparece uma vez uma mulher que queria vender uma Barsa lacradinha, ou "trocar por um Fusca usado". Ainda criança, fiquei surpreso por saber que a coleção toda valia o mesmo que um carro.

De qualquer forma, é uma evolução digna da enciclopédia, não faz muito sentido fazer em papel mesmo...

Até!

Drunkeynesian disse...

É, como mudam preços relativos... na época 1 Barsa = 1 carro usado = 1 linha de telefone. Vendo assim, só falta a destruição criativa chegar no transporte...

Dawran Numida disse...

E já houve um tempo em que 1 batom=3 frangos congelados, numa das capas de Veja na ocasião.

E hoje, os preços relativos pode estar sendo mudados por políticas governamentais.

Tais como subsídios e isenções e taxação de importados como carros mexicanos e asiáticos.

Jorge Browne disse...

Porque vocês nunca leram o Tesouro da Juventude! Se bem que em minha defesa já era um troço antigo quando li na casa do avô...

Olá DK, depois de longas e imerecidas férias e do catch-up no lavoro volto para incomodar na blogsfera (tens razão, palavra horrosa, parece algo escorrendo do canto da boca).

Drunkeynesian disse...

Opa, boa volta, Jorge.

Tinha T(h)esouro da Juventude na biblioteca do meu colégio, eu achava divertido folhear... mas de fato já era algo de algumas gerações antes.

Frank disse...

"Vendo assim, só falta a destruição criativa chegar no transporte..."

chegar ao Brasil.

http://www.guardian.co.uk/business/2009/mar/24/tata-nano-worlds-cheapest-car

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