McCulley é, declaradamente, seguidor de Keynes e Minsky. Aqui, dá um passo em direção às heterodoxias que apareceram nos últimos anos, como a Teoria Monetária Moderna, defendendo que a única solução possível (que evitará uma depressão) para os bancos centrais e governos do mundo desenvolvido é alimentar uma simbiose entre bancos centrais e tesouros, na direção do que ele chama de "helicopter money" (o quadro 6 do mapa). Vale a leitura para entender o tal mapa e notar quanto essas ideias radicais estão ganhando em influência.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
O mundo de acordo com Paul McCulley
Paul McCulley era um dos mais influentes Fed watchers enquanto trabalhava na PIMCO, de onde se aposentou no final de 2010. Hoje dedica-se a pescar e escrever para o Global Interdependence Center, uma ONG sediada na Filadélfia criada para promover o livre comércio. Em seu último trabalho (em coautoria com Zoltan Pozsar), ele desenha o seguinte mapa da macroeconomia global:
McCulley é, declaradamente, seguidor de Keynes e Minsky. Aqui, dá um passo em direção às heterodoxias que apareceram nos últimos anos, como a Teoria Monetária Moderna, defendendo que a única solução possível (que evitará uma depressão) para os bancos centrais e governos do mundo desenvolvido é alimentar uma simbiose entre bancos centrais e tesouros, na direção do que ele chama de "helicopter money" (o quadro 6 do mapa). Vale a leitura para entender o tal mapa e notar quanto essas ideias radicais estão ganhando em influência.
McCulley é, declaradamente, seguidor de Keynes e Minsky. Aqui, dá um passo em direção às heterodoxias que apareceram nos últimos anos, como a Teoria Monetária Moderna, defendendo que a única solução possível (que evitará uma depressão) para os bancos centrais e governos do mundo desenvolvido é alimentar uma simbiose entre bancos centrais e tesouros, na direção do que ele chama de "helicopter money" (o quadro 6 do mapa). Vale a leitura para entender o tal mapa e notar quanto essas ideias radicais estão ganhando em influência.
Marcadores:
academia,
bancos centrais,
fundos,
Keynes,
macroeconomia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Leiura para o fim de semana.
Off topic DK, alguma coisa pegando aí sobre a diferença Selic - CDI?
Pra gestor de fundo com benchmark em CDI, quanto mais ficar descolado pra baixo, melhor :)
Falando sério, pra mim não muda muita coisa, complicaria calcular precificação das futuras reuniões do Copom, mas como aparentemente o juro vai ficar parado até onde a vista alcança, não faz diferença. Já chamou atenção do BC, hoje no Valor diz que estão estudando com a CETIP para mudar o cálculo.
Me parece que tem mato nesse coelho: os bancos são passivos em CDI. A tentação da manipulação deve ser grande...
Maradona
Bancos geralmente têm sobra de liquidez, mas se precisarem, o grosso do financiamento é na Selic. Mercado de CDI é muito pequeno.
Bancos carregam enormes posições em tit pub (rendendo selic, pré e outros) e também enormes carteira de crédito (principalmente pré, mas algo em cdi e outros). Já o passivo é em grande parte em moeda local indexada ao CDI, dépositos à prazo.
Não é isso? Ativo em selic e pré; passivo em CDI e pré. Tem um net tomado em CDI e aplicado em Selic, sempre descasado. Então CDI menor aumenta o lucro dos bancos. Não sei se é relevante. Estou falando besteira?
Maradona
Tem toda razão, estava pensando na liquidez de 1 dia. CDB-DI é importante no passivo.
O Mendonça d Barros comenta o texto hj no Valor. Relativização da independência dos BCs. Tempos interessantes...
Postar um comentário