Miles não foi nem o melhor, nem o mais influente trompetista da história do jazz (como competir com Louis Armstrong?), mas foi o mais inquieto, o mais prolífico, o de carreira mais longa, o que melhor soube escolher os companheiros de banda e o que precedeu mais inovações na forma (do bebop para o cool para o hard bop para o modal para o fusion para o pré acid jazz). Às vezes me perguntam como começar a ouvir jazz. Não consigo pensar em nada melhor do que a minha experiência: ouvir o Kind of Blue umas 50 vezes, depois ir atrás de outros álbuns de Miles e dos outros monstros que tocaram naquela gravação (Coltrane, Bill Evans, Cannonball Adderley), e esse estranho mundo vai se abrindo.
P.S. A partir de 19 de Outubro o SESC Pinheiros, aqui em SP, recebe a exposição We Want Miles, montada originalmente em Paris e que estava, até ontem, no CCBB do Rio. Parece imperdível.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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Um comentário:
vi a exposição no Rio! é realmente imperdivel! bela dica para os leitores!
abs
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