Aproveitando enquanto é cedo:
- Favorito da casa 1: Jeremy Grantham, da GMO, explicando porque este não é um mercado para jovens.
- Favorito da casa 2: o Eclectica, de Hugh Hendry, acumula ganhos de quase 40% no ano.
- O "doutor caos" Roubini não é tão favorito, mas junta-se ao coro dos que defendem um calote da Grécia. Dona Cristina Kirchner, ontem, na ONU, levantou a mesma bandeira, só faltou dizer: calotem e sejam felizes.
- Os chutes da Reuters para o Nobel de Economia. O anúncio oficial é no próximo dia 10; todos os virtuais favoritos lecionam nos EUA.
- O trading de alta frequência começa a desafiar a relatividade. Não sei o que achar.
- O Financial Times levantou algumas correlações úteis para quem precisa de material para uma tese sobre comportamento dos mercados.
- Um paper muito interessante sobre os vieses políticos embutidos em testes econométricos aparentemente isentos.
- Um bom resumo do IPEA sobre como o Brasil chega para mais uma possível crise.
- Uma (longa) aula de Nassim Taleb na Universidade da Pensilvânia.
- Montes de papers sobre o futuro da pesquisa em economia.
- Um tumblr que coleciona "coisas" que valem menos do que a Apple, como todo o ouro estocado no Fed, o PIB da Dinamarca, todas as casas de Atlanta...
- Mais um estudo sobre o impacto macroeconômico dos Jogos Olímpicos. O Leonardo Monasterio comenta.
- As consequências econômicas de dona Merkel, por Robert Skidelsky.
- Um Mister M das ciências políticas conta 10 segredos de sua profissão para os mortais (dica do Maurício).
- Anais do idiotismo: Ron Paul disse que a fome na África acaba quando o continente deixar de ser "tão socialista". Para o retorno à sanidade, a resenha do NY Times para Three Famines.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Leituras da semana caótica
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8 comentários:
Tchê, teu blog está cada vez melhor.
Sem presunção alguma acrescentaria outra leitura:
http://mobile.bloomberg.com/news/2011-09-16/volcker-rule-may-be-extended-to-overseas-banks-with-operations-in-the-u-s-.html
PS: prometo me esforçar para nao comentar cada bendito post q fizeres hehe...
Obrigado, Jorge. Comente sempre, isso aqui vive dos leitores.
Não entendi. A resenha do NY times não afimar exatamente a mesma coisa que Ron Paul :
O Ron Paul falou em socialismo como oposição ao capitalismo.
A tese ilustrada diz que fomes coletivas não acontecem em democracias. Se você assumir que todo socialismo não é uma democracia, daria pra inferir que o Ron Paul não está tão errado, mas basta um caso de fome em uma economia capitalista totalitária para desmontar o argumento.
"Economia capitalista totalitária" ? Uma palavra contraria a outra. Todas estas palavras sao tão carregadas e distorcidas que fica dificil de se comunicar.
Enfim, oq entendo é que o "socialismo" do Ron Paul é aproximadamente a "não-democracia" da tese.
Um filme bem bacana é "The Soviet Story", especialmente a parte sobre a pouco conhecida fome na Ukrania, "celeiro do mundo".
Por que contraria? Hoje em dia, tirando Cuba, Coréia do Norte e algum outro exemplo menos óbvio, o resto do mundo é capitalista, mas não necessariamente democrático (por totalitário entendo o oposto de democrático).
Talvez tenha sido isso (socialismo como oposto de democracia) o que o Ron Paul quis dizer, mas o ponto é que só capitalismo não garante o fim das fomes coletivas.
Não acho que as palavras são distorcidas. Capitalismo é uma forma de organização econômica, se compara a capitalismo. Democracia é uma forma de organização política, se compara a totalitarismo.
(e alguém de sociologia ou política me corrija se falei alguma grande asneira)
(e, no último parágrafo: capitalismo se compara a socialismo - não a ele próprio)
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