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Deve estar além da minha generosidade e capacidade de abstração. Ele costumava elogiar a política econômica da Argentina.
Ontem destacou "a coragem e a firmeza" do festival de impressão de dinheiro nos EUA, como se fosse uma medida inovadora e de eficácia pelo menos não duvidosa. Disse que as compras de dívida pelo banco central diminuem a dívida pública -- a fonte pode até ser a mesma (dinheiro impresso pelo governo), mas, não, a dívida pública só diminui quando é paga ou recomprada pelo seu emissor (no caso, o tesouro americano). E chamou "quantitative easing" de "facilitação quantitativa" -- o "easing" do termo vem de "ease", afrouxar, o contrário de "tight"; a tradução que eu acharia mais fiel é "afrouxamento". Mas eu não sou linguista, ele é professor da FGV há mais de 50 anos e ex-Ministro da Fazenda, o problema deve ser comigo.
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