Entre os filmes que estrearam no Brasil em 2010, este palpiteiro amador gostou muito de (em ordem alfabética):
- Direito de Amar (A Single Man) - Tom Ford
Daria para desconfiar da estreia de um estilista como diretor de cinema, mas Tom Ford acertou em quase tudo, do roteiro à escolha do ótimo (e pequeno) elenco. Colin Firth merecia o Oscar que foi para Jeff Bridges.
- Guerra ao Terror (The Hurt Locker) - Kathryn Bigelow
Para um filme difícil sobre um tema difícil levar um Oscar, os méritos não podem ser poucos. Na verdade mereceria destaque só por ter roubado a festa de Avatar e dado alguma esperança para quem quer continuar vendo simplesmente boas histórias bem contadas na tela.
- Ilha do Medo (Shutter Island) - Martin Scorsese
A parceria Scorsese-Di Caprio não para de funcionar. E este foi o ano em que me rendi ao Mark Ruffalo (por Ilha do Medo e...)
- Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right) - Lisa Cholodenko
Famílias felizes são todas parecidas, mesmo quando têm duas mães. O feel good movie do ano.
- A Partida (Okuribito) - Yojiro Takita
Uma reflexão nada piegas sobre morte e dignidade. A trilha sonora, de Joe Hisaishi, é fabulosa.
- O Profeta (Un prophète) - Jacques Audiard
Quem acha que filme francês precisa ser sonolento ou metido a intelectual deveria gastar duas horas e meia (que passam em um estalo de dedos) para ver esse épico. Talvez o melhor filme desta lista.
- A Rede Social (The Social Network) - David Fincher
A vontade depois de sair do cinema foi de apagar minha conta no Facebook. Depois, inspirou uma boa reflexão sobre os nossos tempos. Talvez vá definir uma geração, talvez no ano que vem já estejamos falando de outra "revolução" digital.
- O Segredo dos Seus Olhos (El secreto de sus ojos) - Juan José Campanella
Acredite no hype, é um filmaço. Campanella soube aprender com os americanos sem perder o lado bom de ter nascido ao sul do Equador. A sequência no estádio de futebol é absolutamente memorável.
- Soul Kitchen - Fatih Akin
Um dos cineastas mais interessantes com menos de 40 anos dá um tempo nos filmes sérios e volta ao pastelão de Kebab Connection, sem perder a classe ou abandonar os temas de que tem tratado tão bem - os tipos marginais de Hamburgo, a difícil integração de imigrantes turcos e gregos na Alemanha e a boa música.
- Tropa de Elite 2 - José Padilha
Outro que vale o hype. Uma grande homenagem de Padilha ao ídolo Costa-Gavras.
- Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works) - Woody Allen
O clássico papel de Woody Allen com um ator algumas vezes melhor. Poucas vezes o mau humor foi tão divertido.
- Vincere - Marco Bellocchio
Bellocchio continua contando com maestria a história da Itália.
- Zona Verde (Green Zone) - Paul Greengrass
Bourne vai ao Iraque. Deve ter deixado bastante gente irritada no Pentágono.
Ainda estou me devendo A Origem (Christopher Nolan) e Carlos (Olivier Assayas), que, pelo o que ouvi, também estariam nesta lista. A menção honrosa vai para a boa volta de Francis Ford Coppola em Tetro.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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Um comentário:
Faltaram 'Senna' e principalmente 'Soberano, 6 vezes campeão'. hehe.
Vi poucos dessa lista, mas o Segredo dos seus olhos e Tudo pode dar certo entram no meu Top15 de sempre...
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