quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Leituras do dia

- Nassim Taleb imitando Kanye West? Eric Falkenstein explica.
- Barry Eichengreen diz que a Europa precisa de um Plano Brady. Falta aparecer o novo Nicholas F. Brady.
- O canto do cisne de Meirelles. Tchau e benção.
- O discurso de Mario Vargas Llosa ao receber o Nobel de literatura.
- Os livros do ano, pela The Economist.
- Até a Esther Duflo deve ter se surpreendido vendo sua metodologia de experimentos com grupos de controle aleatórios sendo aplicada em Nova York. Ou a metodologia de fato é muito boa, ou algo nos EUA está se tornando assustadoramente parecido com a África subsaariana. Ou as duas coisas. No New York Times, dica do João Marcus. Nos EUA, claro, as considerações éticas da metodologia chamam mais atenção.

5 comentários:

Rodrigo, o Soneca, Pontes disse...

Não só nos EUA. Na minha aula de econometria, ao falar de estudos de politicas sociais usando grupos de controle, surgiu exatamente a mesma indagação (por parte dos alunos) quanto à ética de se fazer isso.

Para mim é meio como um fruto da ignorancia. Satanizar aquilo que não conhece.

Rodrigo, o Soneca, Pontes disse...

Ah! E uma dica de post: Brasil sendo visto como imperialista economico (em Moçambique)! haha
Belo post do bom blog sobre a Africa, Pé na África:
http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/arch2010-12-01_2010-12-31.html#2010_12-09_10_43_28-129032461-0

Com videozinho e tudo, genial! haha

João Marcus disse...

Vc já tem "Leituras do dia", "Gráfico do dia", porque não inaugurar "Frase do dia". Bom começo com essa na FSP de hoje na página B4:
"Estamos perdendo parte do crescimento com as importações. Mas, sem elas, o país provavelmente estaria crescendo mais lentamente".!!!

Drunkeynesian disse...

De vez em quando eu coloco frases, sim... essa de fato é espetacular. Valeu!

Danilo Balu disse...

Mto bom esse artigo no NYTimes! Décadas atrás houve um experimento na Medicina (cardiologia) que depois foi repetido na ortopedia, um médico fingia fazer uma incisão no coração qdo na verdade não fazia nada. Óbvio que era tudo em absoluto segredo e a melhora era exatamente igual nos 2 grupos sendo que em um ele "apenas" abria o peito da pessoa. No joelho de 2 grupos houve algo mto parecido. O quão ético foi isso? Bom, a medicina avançou mto. A ENORME vantagem do pto de vista ético nesse experimento americano é que de partida sabemos que não há como comtemplar todos os pobres, eles apenas fizeram um experimentos direcionando quem ficaria de fora.