"The freest, most incentive-driven market economies in the world are not the United States or Hong Kong or even tax havens such as the Cayman Islands but failed states and gangster societies such as Somalia, Congo, and Afghanistan."
O editor do Times londrino Anatole Kaletsky, levantando um ponto elaborado pelo economista britânico John Kay, em seu novo livro Capitalism 4.0, que comecei a ler hoje (parece muito interessante, quando terminar, coloco uma resenha aqui).
Na foto, um lindo e liberal campo de papoulas no Afeganistão.
3 comentários:
Acho que essa crítica é meio besta (a não ser para anarco-capitalistas). Fora os ideólogos citados entre parênteses, não vejo como um ambiente onde a vida é ameaçada a todo momento (como nas favelas) pode ser considerado liberal. Até onde sei, até pelos cânones liberais mais exdrúxulos e caricatos, se há uma única função que o Estado pode exercer, essa é a segurança.
Por mais que não dê pra separar muito, acho que a crítica é direcionada para os "market fundamentalists", que acham que qualquer influência do governo na formação de preços e alocação de recursos é danosa. Do ponto de vista da sociedade, não tenho como discordar do seu ponto.
O Igor T. disse tudo. Lugares onde não se respeitam liberdades individuais não podem ser chamados de ambientes de livre mercado. Esses lugares são anarquias, no sentido mais literal: ausência de Estado.
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