"Chip surpreendeu-se com as grandes semelhanças existentes entre a Lituânia do mercado negro e a América do mercado livre. Em ambos os países a riqueza estava concentrada nas mãos de poucos; desaparecera qualquer distinção significativa entre os setores público e privado; os capitães da indústria viviam numa ansiedade permanente, que os impelia a expandirem implacavelmente os seus impérios; os cidadãos comuns viviam no medo permanente de serem despedidos e na confusão permanente quanto a que poderoso interesse privado era dono de que ex-instituição pública em dado dia, e a economia era alimentada em grande parte pela insaciável avidez de luxo da fina flor."
Jonathan Franzen, escritor americano, no livraço As Correções, de 2001, que só descobri recentemente (e ainda não terminei de ler). A visão imperialista podia ser exagerada na época em que o livro foi escrito, mas desde então tem se provado assustadoramente correta.
2 comentários:
uau, tô chocada! Não com o texto, mas com o preço do livro!!!!!! =O
Na Fnac da França custa 8 euros... na Amazon, 9 dólares. Viva o Brasil!
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