A iniciativa surpreende sobretudo porque acredita-se que a Alemanha é o elo mais forte que ainda segura o euro. Uma medida dessas, cheirando a desespero, parece um atestado de que as coisas não estão tão bem assim. É mais uma tentativa de comprar tempo: o banimento tem validade até 31 de março do próximo ano (pode ser prorrogada, evidentemente), e, até lá, espera-se que tenha aparecido uma solução para os reais problemas das economias que usam a moeda única -- alto endividamento e baixo crescimento, para resumir bem.
A iniciativa deve ser seguida por outros países. Se vai ser capaz de conter parte do pânico dos detentores de ativos em euro, é outra questão. Caso não, resta saber qual vai ser a próxima iniciativa dos políticos. Fechar os mercados? Estamos em tempos interessantes, definitivamente.
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