1) Política monetária é melhor quando deixada para bancos centrais independentes, longe de políticos e do tesouro;
2) Bancos centrais devem seguir uma meta de inflação (explícita ou implícita);
3) A combinação de bancos centrais independentes e política de metas de inflação levou à "grande moderação" e à solução para o problema da inflação;
4) Políticos muitas vezes usam os bancos centrais como bodes expiatórios, mas, na prática, tiveram pouco espaço para influenciar os rumos da política monetária (nos países da OECD);
5) A experiência do Euro foi, no geral, positiva, mas ainda não passou por um teste num período de recessão.
O confronto da literatura que levou a esse consenso teórico com a realidade da crise de 2007-2009 levou à seguinte conclusão:
"... o capítulo levantou mais questões do que forneceu respostas. É razoável dizer que na época em que isto foi escrito nós ainda não havíamos digerido as implicações da crise para a condução da política monetária e suas instituições. Provavelmente o próximo manual de economia monetária em uma década trará todas as soluções. Agora que esclarecemos alguma das questões, precisamos começar a procurar respostas."
Se essa conclusão parece desanimadora, pelo menos dá o primeiro passo na direção da resolução de um problema: a consciência de que ele existe.
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