Sarcasmos à parte, a grande discussão daqui para a frente vai ser sobre o nível de taxa de juros que o Brasil terá para que a inflação não fuja da meta. A minha tese é que, se não passarmos novamente por uma onda de desvalorização do real (e isso parece muito longe da realidade), a inflação não será um problema. Pode ser que o nosso conservador banco central demore muito tempo para chegar a essa mesma conclusão (ou que eu simplesmente esteja errado), mas acredito que uma grande quebra estrutural está por vir -- entraremos numa era de juros compatíveis com o resto do mundo, sem danos para a economia. Os grandes carregadores de dívida pública e aplicadores na poupança terão que se acostumar com algo bastante abaixo dos anteriores costumeiros 1% de rendimento ao mês. Mas já tiveram tempo mais do que o suficiente para pensar em investir de forma menos preguiçosa.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
É hoje
Sarcasmos à parte, a grande discussão daqui para a frente vai ser sobre o nível de taxa de juros que o Brasil terá para que a inflação não fuja da meta. A minha tese é que, se não passarmos novamente por uma onda de desvalorização do real (e isso parece muito longe da realidade), a inflação não será um problema. Pode ser que o nosso conservador banco central demore muito tempo para chegar a essa mesma conclusão (ou que eu simplesmente esteja errado), mas acredito que uma grande quebra estrutural está por vir -- entraremos numa era de juros compatíveis com o resto do mundo, sem danos para a economia. Os grandes carregadores de dívida pública e aplicadores na poupança terão que se acostumar com algo bastante abaixo dos anteriores costumeiros 1% de rendimento ao mês. Mas já tiveram tempo mais do que o suficiente para pensar em investir de forma menos preguiçosa.
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