Na verdade, a grande leitura nesse tempo fora do ar foi o pequeno livro de Tony Judt Ill Fares the Land, do qual devo falar em breve. Na internet, o que me chamou a atenção:
- Howard Marks sobre a memória curta dos mercados (Market Folly).
- O novo (não tão novo, na verdade) paper de Nassim Taleb sobre os erros associados à probabilidades pequenas e suas consequências.
- O mercado imobiliário americano está afundando - de novo (The Big Picture).
- Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal e dos primeiros investidores no Facebook, fala sobre a "má vontade" de Wall Street com as empresas do Vale do Silício (FT). Talvez com uma nova bolha sendo inflada ele consiga recuperar seu fundo, o Clarium, da performance desastrosa dos últimos anos (Seeking Alpha).
- Crônicas da moeda valorizada, parte n: comer na Fogo de Chão de Washington DC é mais barato do que em Brasília (Bloomberg).
- Tyler Cowen, o homem cujo dia tem (pelo menos) 50 horas, tem um perfil na BusinessWeek. Começa com um livro do Mangabeira Unger sendo jogado fora, isso deve atrair alguns leitores.
- Dambisa Moyo indica cinco livros sobre o declínio do Ocidente. Soneca, devo terminar o Dead Aid esta semana - concordo com boa parte dos argumentos contra a ajuda multilateral, mas estou achando as alternativas simplistas e meio arrogantes. Os argumentos dessa entrevista parecem sofrer dos mesmos problemas.
- Porque Keiko Fujimori será eleita no Peru.
- Belarus está vivendo seus dias de Brasil na década de 1980: desvalorização da moeda, preços tabelados, visitas do FMI... (The Moscow Times).
- Como ganhar (cientificamente) na roleta, partes 1 e 2 (Locklin).
- O melhor concurso de legenda para foto dos últimos tempos (IKN).
- A anti-leitura de Umberto Eco (Sergio Leo falando sobre artigo do The Guardian).
- O segundo melhor título de paper do ano. O primeiro segue sendo este.
- Líderes mundiais bebem cerveja (Slate).
- "Buffalo buffalo Buffalo buffalo buffalo buffalo Buffalo buffalo." Isso é uma frase em inglês (Wikipedia, dica do Veiga).
terça-feira, 31 de maio de 2011
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3 comentários:
"That that is is that that is not is not is that it it is"
http://en.wikipedia.org/wiki/That_that_is_is_that_that_is_not_is_not_is_that_it_it_is
Conclusão: a língua inglesa não é tão simples quanto parece....
Não sei se é uma postura pretensiosa minha, mas leituras desse tipo eu só utilizo para ter uma análise do problema. Sobre as sugestões de soluções, das mais simplistas às mais bem embasadas, são sempre especulações do futuro. E, com raras exceções, prefiro as minhas especulações às de qualquer outro, independente do currículo. Ou seja, irrelevante as sugestões dela e de qualquer autor em geral.
Não sou partidário de que se você mostra um problema tem que mostrar a solução, se não não vale de nada. Ainda mais em contesto de vida como ela é e não no mundinho corporativo.
Gosto mais da postura: eu acho que esse é o problema, concordam? Não tenho idéia do que fazer pra mudar, então vamos testar algumas soluções juntos.
Concordo que é importante levantar os problemas e colocá-los na discussão. Mas as propostas de solução são igualmente importantes - ainda que, como você deve concordar, na vida não necessariamente tudo tem solução. Ainda assim, a experiência passada dá algumas indicações do que pode funcionar e do que deve ser descartado, e acho que boa parte do que ela sugere já se provou ineficiente em outras situações.
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