segunda-feira, 2 de maio de 2011

Leituras acumuladas das férias

- O cisne negro do Cairo, por Nassim Taleb e Mark Blyth (Foreign Affairs).

- Baruch relê Peter Lynch e aconselha os investidores individuais a ir contra o senso comum de finanças pessoais e comprar ações diretamente (Ultimi Barbarorum).

- Um alerta para o endividamento do brasileiro, que gasta, em média, mais para servir a dívida do que os americanos no topo do boom de crédito (FT, via Marginal Revolution).

- "We need more monetary historians and historians of economic thought and fewer model-builders. We need more Eichengreens, Shillers, Akerlofs, Reinharts, and Rogoffs – not to mention a Kindleberger, Minsky, or Bagehot." Brad DeLong sobre a crise na ciência econômica (Project Syndicate).

- O WSJ descobre o que qualquer turista brasileiro tem experimentado em viagens para o exterior: o Brasil é um lugar caríssimo para se viver (Wall Street Journal).

Oh, really?

- Robert Skidelsky, o biógrafo de Keynes, aponta para um conflito entre democracia e mercados. Não concordo totalmente com a argumentação (não acho que a precificação de dívida soberana seja feita de forma tão errada pelo mercado, mas de fato é difícil descobrir se a alta de juros pelo mercado leva a uma situação insustentável na dívida ou o contrário), mas vale a leitura (Project Syndicate).

- George Soros sobre Hayek (Politico e Slate).

- Lógica x crença (Indexed).

- A piauí abriu as tão comentadas memórias do Pérsio Arida para não-assinantes (piauí).

- Algumas das gravações mais importantes da história do jazz foram descobertas, mas você não pode ouví-las (Abajournal).

- O Código Walter Lantz: alguns desenhos antigos do Pica-Pau escondiam obras de arte moderna. O Pica-Pau doidão é o personagem de desenhos animados favorito da casa; eu sempre soube que aquilo era alta cultura (NY Times). O episódio em questão pode ser visto aqui (com o som original) ou aqui, com a impagável dublagem em Português.

Um comentário:

Frank disse...

essa versão maluca do pica-pau, em sua 1a encarnação nos anos 40, é a melhor de todas.

desenhos politicamente incorretos e anárquicos.

excelentes !