Em um de seus últimos ensaios para a New York Review of Books, em 1996, Isaiah Berlin escreveu (tradução livre minha):
“Se os fatos – isto é, o comportamento de seres humanos vivos – são recalcitrantes a tal experimento, o experimentador irrita-se e tenta alterar os fatos para que se encaixem na teoria, o que, na prática, significa um tipo de vivissecção de sociedades até que elas se tornem o que a teoria originalmente declarou que o experimento deveria ter causado que elas fossem.”
O Brasil sempre foi um território fértil para experimentos econômicos – seja pelas circunstâncias herdadas, que, de fato, muitas vezes pediam experimentalismo e ousadia para serem dobradas ou por um tipo peculiar de excepcionalismo, que insiste em pregar que, dentro de nossas fronteiras, práticas testadas e estudadas funcionam de forma diferente, muitas vezes opostas ao que dizem a teoria consagrada e o senso comum.
O resto do texto está no Estadão.
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