Não, hoje não é "um dia histórico". Mas é sempre bom saber o que o governo pretende fazer com o petróleo. A apresentação institucional de hoje está aí embaixo. Volto ao assunto em breve.
Brasil - marco regulatório pré-sal
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Suécia abaixo de zero

"... quando a taxa nominal de juros é igual a zero, a economia cai em uma 'armadilha de liquidez': o banco central pode aumentar a 'liquidez' - isto é, aumentar a oferta de moeda. Mas essa 'liquidez' cai em uma 'armadilha': a moeda adicional é prontamente retirada pelos investidores financeiros a uma taxa de juro inalterada, a saber, zero. Se, a essa taxa nominal de juros zero, a demanda por bens ainda for excessivamente baixa, não há nada mais que uma política monetária possa fazer para levar o produto de volta a seu nível natural."
Lars Svensson, um dos diretores do Riksbank, disse "que não há nada estranho com taxas de juros negativas", como se não fosse a primeira vez na história que um banco central adota tal política. Será mais um aspecto da teoria econômica ortodoxa indo por água abaixo? Pela teoria, taxas de juros negativas deveriam conduzir a uma corrida por moeda, que até agora não aconteceu na Suécia. No artigo que citei acima, estão as possíveis explicações para isso. Mais interessante será observar se essa ousadia servirá como precedente para outros bancos centrais, e quais serão as consequências dessas novas políticas. Mais bolhas? Combate mais efetivo à deflação? "Like it or not, we live in interesting times..."
Mais no Financial Times.
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Adeus ao descolamento
- The myth of decoupling, de Sébastien Wälti
- Debunking decoupling, de Andrew K. Rose
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Frase do dia - Bolhas

De Lou Jiwei, presidente do fundo soberano chinês (China Investment Corporation), que administra quase US$ 300 bilhões em ativos. Precisa de aviso mais claro para o investidor médio pular fora do mercado de ações?
Mais na Reuters. Dica do Zero Hedge.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Sobreviveu e ganhou

Álcool na cabeça

Talvez esse seja o preço da vanguarda: o mundo está cheio de casos de empresas que precisaram de dinheiro público no início e depois foram extremamente bem sucedidas. O que é inaceitável é o governo ter o custo e o benefício ser dividido com a classe dos usineiros, que já foram quase canonizados pelo nosso presidente.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Gráfico do Dia - Fed
Na pesquisa da Gallup, os americanos admiram mais o trabalho da receita federal (IRS) do que do Fed. Mais na The Economist. 

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Mas onde a Wikipedia é realmente imbatível é em cultura inútil. Lista de pokemons, escalação do Partisan Belgrado, economia das Ilhas Faroe... está tudo lá, para horas de diversão. Hoje o blog Comment Central, do Times londrino, apresenta o blog Best of Wikipedia, que, duas vezes ao dia, destaca os artigos mais inusitados da enciclopédia, e separa os 10 melhores artigos que já foram apresentados lá. Se quiser saber o que é Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116, vai lá.
Só no Brasil...

O anúncio do marco regulatório do pré-sal, marcado para a próxima segunda-feira, dia 31, terá, além de políticos, artistas e esportistas na plateia.
Convidados pelo Ministério da Cultura, já confirmaram presença as cantoras Fafá de Belém e Rosemary, a atriz e diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Carla Camurati, e o cantor e vereador Agnaldo Timóteo (PR-SP).
A lista de convidados do órgão tem mais de 300 pessoas. Entre elas estão os cantores Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, e os atores Wagner Moura e Letícia Sabatella.
Quanto tempo mais para o pré-sal virar enredo de carnaval carioca? E aparecer o funk do pré-sal? E a Globo lançar uma novela cujo protagonista é um engenheiro da Petrobras?
Mais na Folha de hoje.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Polititica
O dia está tão chato que os destaques são a morte do Ted Kennedy e o piti do Suplicy no senado, seguido de bate boca com o nobre Heráclito "Jabba the Hutt" Fortes. Mais nada a mencionar. Volto amanhã.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Eleições 2010
O mercado financeiro já começa a olhar para as nossas eleições presidenciais do ano que vem. Hoje o J.P. Morgan distribuiu um relatório explicando a seus clientes como funcionam nossas votações, vale dar uma olhada. Interessante ver que, na classificação deles, não existem partidos relevantes de direita ou esquerda: apenas "centro" ou "a direita do centro" e "a esquerda do centro". Assim é a "concertación" brasileira.
J.P.Morgan - Brazilian Election Countdown
J.P.Morgan - Brazilian Election Countdown
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Mais quatro anos de Bernanke

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