Via The Big Picture. Nos últimos 50 anos, só no final dos anos 1970 foram necessárias tantas horas de trabalho (85, nos EUA) para comprar uma onça de ouro. No link há vários outros gráficos da relação entre horas de trabalho e preços de commodities.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Gráfico do Dia - Bancos Europeus
O gráfico abaixo é do índice STOXX 600 Banks, que reúne os maiores bancos europeus. Creio que esse índice atualmente é o melhor termômetro para o mercado como um todo, já que, essencialmente, foram os bancos europeus que lideraram a queda das bolsas na segunda metade do ano passado e a reação dos mercados foi notadamente forte depois que o Banco Central Europeu introduziu a LTRO e acabou com o problema de liquidez dessas instituições. O índice testou por três vezes este ano o nível de 160, sem sucesso, e nos últimos dias rompeu tanto sua média móvel de 200 dias quanto uma linha de tendência de alta que vinha desde a mínima de Novembro passado.
Entre seus componentes, os mais problemáticos são o italiano UniCredit (que perdeu 1/4 do valor de mercado neste ano) e o espanhol BBVA (queda de 17,5% em 2012). Fiquemos de olho, acredito que os balanços dos bancos europeus são uma grande potencial fonte de surpresas negativas ao longo dos próximos meses / anos.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Economics Bloggers Forum, o ENBECO deles
O encontro dos blogueiros de economia dos EUA já está na quarta edição, organizado pela rica Ewing Marion Kauffman Foundation - este ano teve entre os participantes Brad DeLong, Scott Sumner, Tyler Cowen, Ezra Klein... Os vídeos dos painéis todos estão aqui; abaixo, a abertura do evento.
Por aqui, o Cristiano fez um bom ponto em cima de um comentário do JP Kupfer sobre o blog dele (Cristiano); um texto que escrevi há um tempinho comparando as blogosferas daqui, Europa e EUA.
P.S. Para quem escreve um blog (ou se interessa sobre o tema), não perca o vídeo com uma animação sobre o método Tyler Cowen de fazer o Marginal Revolution.
Por aqui, o Cristiano fez um bom ponto em cima de um comentário do JP Kupfer sobre o blog dele (Cristiano); um texto que escrevi há um tempinho comparando as blogosferas daqui, Europa e EUA.
P.S. Para quem escreve um blog (ou se interessa sobre o tema), não perca o vídeo com uma animação sobre o método Tyler Cowen de fazer o Marginal Revolution.
Mapa do Dia - Metal Is the Law
Como diz um grande amigo, metaleiros e pombos podem ser encontrados em qualquer lugar do mundo. O mapa abaixo é de bandas de metal per capita, e quase confirma essa pérola de sabedoria popular. Além disso, tudo indica que o metal está intimamente ligado a desenvolvimento - considerando que os países nórdicos são o paraíso do metal e EUA, Canadá, Austrália e Europa Ocidental também são grandes pólos; enquanto boa parte da África desconhece o valor de bumbos com pedais duplos e solos farofeiros de guitarra. Quem discorrer sobre isso e rodar umas regressões ganha uma publicação em algum periódico importante (ou uma carta humilhante do referee dizendo que países ricos apenas conseguem juntar mais dados sobre qualquer assunto).
Via FlowingData, obrigado Balu pela indicação.
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
Leituras da Páscoa
- Capitalistas de todos os credos deveriam parar para ler esse excelente texto de John Lanchester para a London Review of Books sobre os acertos e erros de Karl Marx, 193 anos depois de seu nascimento (dica: Bruno Borges).
- Um bom relatório do Santander sobre a indústria brasileira e os fatores que determinam sua produtividade.
- Na Grécia, falta dinheiro para treinar a equipe olímpica de atletismo. O colapso das vendas no varejo.
- Juros para hipotecas nos EUA podem estar muito baixos, mas há tempos os padrões de crédito não eram tão exigentes.
- Barry Ritholtz, do The Big Picture, indica cinco livros sobre as causas da crise financeira.
- A Argentina regride ao escambo, e faz importadoras trocarem vinho e amendoim por carros.
- Paul Krugman compara as recuperações econômicas de Islândia e Letônia.
- Um gráfico para exemplificar o atraso brasileiro na educação.
- Compilação das críticas de livros que Nassim Taleb escreveu na Amazon.
- Antoine Danchin, professor de medicina, sobre antifragilidade na natureza.
- Janteloven em números: os escandinavos estão entre os que menos dão importância para riqueza ou consumo.
- Por que o Haiti é tão pobre?
- O fundo soberano do greatest country in the world avisa: "The stock market is, in fact, a sophisticated tool. It is unpredictable, and therefore all citizens of Kazakhstan should approach investment in shares of national companies seriously and deliberately."
- A tentativa nazista de controlar o... jazz - proibição de tocar o baixo em pizzicato, limite de 10% de síncopes por composição...
Bom feriado aos leitores, segunda-feira estou de volta.
- Um bom relatório do Santander sobre a indústria brasileira e os fatores que determinam sua produtividade.
- Na Grécia, falta dinheiro para treinar a equipe olímpica de atletismo. O colapso das vendas no varejo.
- Juros para hipotecas nos EUA podem estar muito baixos, mas há tempos os padrões de crédito não eram tão exigentes.
- Barry Ritholtz, do The Big Picture, indica cinco livros sobre as causas da crise financeira.
- A Argentina regride ao escambo, e faz importadoras trocarem vinho e amendoim por carros.
- Paul Krugman compara as recuperações econômicas de Islândia e Letônia.
- Um gráfico para exemplificar o atraso brasileiro na educação.
- Compilação das críticas de livros que Nassim Taleb escreveu na Amazon.
- Antoine Danchin, professor de medicina, sobre antifragilidade na natureza.
- Janteloven em números: os escandinavos estão entre os que menos dão importância para riqueza ou consumo.
- Por que o Haiti é tão pobre?
- O fundo soberano do greatest country in the world avisa: "The stock market is, in fact, a sophisticated tool. It is unpredictable, and therefore all citizens of Kazakhstan should approach investment in shares of national companies seriously and deliberately."
- A tentativa nazista de controlar o... jazz - proibição de tocar o baixo em pizzicato, limite de 10% de síncopes por composição...
Bom feriado aos leitores, segunda-feira estou de volta.
Gráfico do dia - bônus para Bernanke (ou: repressão financeira)
Do paper mais recente de Paul McCulley (ex PIMCO) e Zoltan Pozsar. Nunca antes na história daquele país recolheu-se tanta senhoriagem (quase US$ 80 bilhões no ano passado).
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Plano Brasil Maior, ou: muito barulho por (quase) nada
A essa altura, muita gente mais qualificada do que eu já opinou sobre as medidas anunciadas ontem por Mantega, Luciano Coutinho & Fernando Pimentel (ver, por exemplo, o texto do Mansueto Almeida). Quero aqui chamar a atenção para uma picuinha, apenas um gráfico tirado da apresentação do próprio Mantega (página 2):
O gráfico é de crescimento anual do PIB. Minha implicância é que todas essas desonerações e aumento do volume de crédito subsidiado (que, dando errado, são garantidas pelo Tesouro, a grande curva de rio para qualquer besteira que se faça por aqui) são para, se tudo der certo como o governo espera, aumentar em um décimo de ponto percentual o crescimento médio anual do PIB durante o governo Dilma (com relação aos quatro anos anteriores). Repetindo e refraseando: estamos mexendo na estrutura tributária, criando privilégios, escolhendo "vencedores" e gerando montes de efeitos colaterais para, se tudo correr como o planejado, ganharmos 0,1% de crescimento anual (já tinha tocado nesse tema aqui).
Acho altamente improvável que o Brasil atinja essa "meta" nos próximos anos. Acho que o governo superestima o crescimento potencial - um jeito meio tosco de pensar nisso é que, durante os oito anos de boom de commodities (que coincidiram com o tempo de Lula na presidência), o crescimento anual médio foi de pouco mais de 4%, e, com commodities ajudando menos, suponho que o crescimento esperado seja menor. Nada ou muito pouco está sendo feito para efetivamente aumentar o crescimento potencial. Quase todas essas medidas são de caráter fiscal e anticíclico - não é, por princípio, errado, mas está longe de ser revolucionário ou de ter impacto de longo prazo.
O Plano Brasil Maior, assim como o PAC e outros "programas" com nomes mais ou menos infelizes, por enquanto não passa de uma peça de retórica, essencialmente oca. Ainda falta coragem ou capital político para o governo anunciar algo que realmente tenha potencial de fazer a diferença no futuro. A última iniciativa nesse sentido, o plano de exploração do pré-sal, fez dobrar a aposta do país na premissa que commodities seguirão se valorizando. Enquanto isso, seguem o autoengano e a falação sem substância. Deve haver quem se contente com isso.
P.S. Para polemizar: as críticas da mídia às medidas do governo são tão unânimes que, de algum jeito misterioso, arrisca dar certo.
O gráfico é de crescimento anual do PIB. Minha implicância é que todas essas desonerações e aumento do volume de crédito subsidiado (que, dando errado, são garantidas pelo Tesouro, a grande curva de rio para qualquer besteira que se faça por aqui) são para, se tudo der certo como o governo espera, aumentar em um décimo de ponto percentual o crescimento médio anual do PIB durante o governo Dilma (com relação aos quatro anos anteriores). Repetindo e refraseando: estamos mexendo na estrutura tributária, criando privilégios, escolhendo "vencedores" e gerando montes de efeitos colaterais para, se tudo correr como o planejado, ganharmos 0,1% de crescimento anual (já tinha tocado nesse tema aqui).
Acho altamente improvável que o Brasil atinja essa "meta" nos próximos anos. Acho que o governo superestima o crescimento potencial - um jeito meio tosco de pensar nisso é que, durante os oito anos de boom de commodities (que coincidiram com o tempo de Lula na presidência), o crescimento anual médio foi de pouco mais de 4%, e, com commodities ajudando menos, suponho que o crescimento esperado seja menor. Nada ou muito pouco está sendo feito para efetivamente aumentar o crescimento potencial. Quase todas essas medidas são de caráter fiscal e anticíclico - não é, por princípio, errado, mas está longe de ser revolucionário ou de ter impacto de longo prazo.
O Plano Brasil Maior, assim como o PAC e outros "programas" com nomes mais ou menos infelizes, por enquanto não passa de uma peça de retórica, essencialmente oca. Ainda falta coragem ou capital político para o governo anunciar algo que realmente tenha potencial de fazer a diferença no futuro. A última iniciativa nesse sentido, o plano de exploração do pré-sal, fez dobrar a aposta do país na premissa que commodities seguirão se valorizando. Enquanto isso, seguem o autoengano e a falação sem substância. Deve haver quem se contente com isso.
P.S. Para polemizar: as críticas da mídia às medidas do governo são tão unânimes que, de algum jeito misterioso, arrisca dar certo.
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Frases do dia - como o Brasil cresceu
"Perhaps the simplest way to summarise Brazil’s recent growth-path is to say that it is one in which commodities has provided the foreign exchange; services have provided all the jobs; and finance has provided all the fun!"
Do professor chileno Gabriel Palma, de Cambridge, na conclusão de sua apresentação sobre o que o Brasil aprendeu desde a crise de 1998. O material completo está aqui, e, embora seja estritamente macroeconômico e deixe de contemplar algumas das grandes transformações que ocorreram na vida de muita gente (se duradouras ou não, o tempo ainda está para dizer), tem alguns dados e provocações muito bons - sobretudo para quem acha que inventamos um novo modelo de desenvolvimento ou algo do tipo. Pensemos nesse gráfico, por exemplo:
Agradeço ao professor Palma por gentilmente ter enviado o material.
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terça-feira, 3 de abril de 2012
Frases do dia - desmantelando o euro
Greece should leave the Euro. How do you do that?Jurre Hermans, 10, menção honrosa do Wolfson Economics Prize, que pagará £250,000 para o melhor plano para desmembrar o euro. O trabalho que levará Hermans ao Nobel está aqui; os cinco finalistas menos criativos foram anunciados hoje. O vencedor será divulgado em 5 de Julho.
All Greek people should bring their Euro to the bank. They put it in an exchange machine (see left on my picture). You see, the Greek guy does not look happy!! The Greek man gets back Greek Drachme from the bank, their old currency. The Bank gives all these euro's to the Greek Government (see topleft on my picture). All these euros together form a pancake or a pizza(see on top in the picture). Now the Greek government can start to pay back all their debts, everyone who has a debt gets a slice of the pizza. You see that all these euro's in the pizza's go the companies and banks who have given loans in greece(see right in my picture).
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segunda-feira, 2 de abril de 2012
Anatomia das crises financeiras
Acabou de sair, pelo NBER, um novo paper muito interessante de Carmen M. Reinhart, coautora do já clássico This Time Is Different. Ela monta uma sequência de eventos que antecederam grandes crises financeiras na história, tentando descobrir o que seria uma crise típica. Para os interessados no assunto, recomendo a leitura integral (apenas 36 páginas, com figuras). Os mais preguiçosos objetivos podem seguir abaixo:
1. As crises têm indicadores quantitativos antecedentes, a saber (tradução capenga minha):
- Grandes fluxos de entrada de capital
- Altas pronunciadas nos preços de ações
- Altas pronunciadas nos preços de imóveis
- Trajetória de crescimento em forma de "V" invertido
- Alta significativa no endividamento
2. Alguns fatores são listados como "amplificadores" da crise - aumentando tanto o tamanho do "boom" quanto da recessão subsequente:
- Políticas macroeconômicas procíclicas
- Dívidas ocultas (com garantias implícitas)
- Moeda supervalorizada
- Regulação pobre
- Supervisão ainda pior
- Fraudes
- Agências de classificação de risco "míopes"
[Sim, talvez seja hora de se preocupar com o Brasil, que marca (ou marcará, em breve) pontos em quase todos os quesitos listados.]
3. Uma vez iniciada, a crise tem a seguinte sequência de eventos (clique para aumentar):
4. O custo das crises bancárias para os respectivos tesouros nacionais é imenso - em média, o estoque real da dívida pública cresce 86% durante os três anos que seguem a crise:
5. O estoque de dívida é reduzido por algum dos seguintes canais (ou uma combinação entre alguns deles):
- Crescimento econômico
- Ajuste fiscal / plano de austeridade
- Calote ou reestruturação da dívida
- Aumento inesperado na inflação
- Dose constante de repressão financeira e inflação (mesmo que dentro do esperado)
Para os países desenvolvidos, com grandes estoques de dívida, o último canal parece ser a escolha menos disruptiva e mais amplamente adotada. Essa deve ser uma tendência para o futuro, junto com reversão na globalização dos mercados financeiros e aumento na regulação dos mercados domésticos. Previsão de economista, vale o que vale... mas melhor, creio, baseada no que já aconteceu do que em algum modelo de extrapolação. Vejamos quão diferente vai ser desta vez.
1. As crises têm indicadores quantitativos antecedentes, a saber (tradução capenga minha):
- Grandes fluxos de entrada de capital
- Altas pronunciadas nos preços de ações
- Altas pronunciadas nos preços de imóveis
- Trajetória de crescimento em forma de "V" invertido
- Alta significativa no endividamento
2. Alguns fatores são listados como "amplificadores" da crise - aumentando tanto o tamanho do "boom" quanto da recessão subsequente:
- Políticas macroeconômicas procíclicas
- Dívidas ocultas (com garantias implícitas)
- Moeda supervalorizada
- Regulação pobre
- Supervisão ainda pior
- Fraudes
- Agências de classificação de risco "míopes"
[Sim, talvez seja hora de se preocupar com o Brasil, que marca (ou marcará, em breve) pontos em quase todos os quesitos listados.]
3. Uma vez iniciada, a crise tem a seguinte sequência de eventos (clique para aumentar):
4. O custo das crises bancárias para os respectivos tesouros nacionais é imenso - em média, o estoque real da dívida pública cresce 86% durante os três anos que seguem a crise:
5. O estoque de dívida é reduzido por algum dos seguintes canais (ou uma combinação entre alguns deles):
- Crescimento econômico
- Ajuste fiscal / plano de austeridade
- Calote ou reestruturação da dívida
- Aumento inesperado na inflação
- Dose constante de repressão financeira e inflação (mesmo que dentro do esperado)
Para os países desenvolvidos, com grandes estoques de dívida, o último canal parece ser a escolha menos disruptiva e mais amplamente adotada. Essa deve ser uma tendência para o futuro, junto com reversão na globalização dos mercados financeiros e aumento na regulação dos mercados domésticos. Previsão de economista, vale o que vale... mas melhor, creio, baseada no que já aconteceu do que em algum modelo de extrapolação. Vejamos quão diferente vai ser desta vez.
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QE3 - helicóptero esquentando os motores
Pesquisa da Bloomberg com os 21 dealers de títulos do tesouro dos EUA, apenas sete deles não esperam uma nova rodada de afrouxamento quantitativo.
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domingo, 1 de abril de 2012
Apple, a fraude do século
A essa altura, todo mundo já deve saber da grande história deste final de semana: uma investigação da SEC e do FBI mostrou que a Apple, vem, há mais de dois anos e com consentimento do governo chinês, inflando os números de produção e venda de seus produtos. O número de iPads vendidos, por exemplo, provou-se menor que 10 milhões, contra os 30 milhões divulgados pela companhia. A expectativa para a abertura do mercado amanhã é enorme, com muitos analistas antecipando uma "segunda-feira negra", com o Nasdaq (da qual a Apple tem cerca de 12% de peso) caindo entre 5% e 10%. Fora os efeitos diretos no mercado de ações, teme-se que o problema diplomático gerado cause uma grande disrupção no comércio mundial com a China. Pode ser a "tempestade perfeita" que muitos analistas esperavam (evidentemente sem prever o evento) e que acabará levando o mundo de volta a uma grande recessão.
É sintomático dos nossos tempos que a companhia arquetípica deste século e da recuperação do mercado americano tenha se mostrado, em tão pouco tempo, uma fraude. Paradoxalmente, nunca tanta informação esteve disponível ao alcance de tanta gente, e nunca se acreditou em tantas mentiras, desde que bem embaladas em uma narrativa mais ou menos plausível. Que usemos essa história para uma profunda reflexão sobre em quê acreditar, e com qual grau de certeza.
Mais aqui (Inglês) e aqui (Português).
É sintomático dos nossos tempos que a companhia arquetípica deste século e da recuperação do mercado americano tenha se mostrado, em tão pouco tempo, uma fraude. Paradoxalmente, nunca tanta informação esteve disponível ao alcance de tanta gente, e nunca se acreditou em tantas mentiras, desde que bem embaladas em uma narrativa mais ou menos plausível. Que usemos essa história para uma profunda reflexão sobre em quê acreditar, e com qual grau de certeza.
Mais aqui (Inglês) e aqui (Português).
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