A grande notícia desta temporada de transferências no futebol europeu foi a venda do galês Gareth Bale do Tottenham para o Real Madrid por alegados 100 milhões de euros. Não vou tentar discutir aqui quantos Neymares deve valer Bale, mas sim alguns aspectos econômicos por trás do negócio (e já peço desculpas ao vizinho Roberto de Lira por roubar um potencial assunto dele).
Primeiro, o que determina o preço de um jogador? Se considerarmos que o atleta é um ativo do clube onde atua, seu preço poderia ser estimado como o de uma ação ou título de renda fixa, trazendo a valor presente toda receita estimada que ele trará ao clube durante sua passagem. Porém, contar com isso é arriscado: para cada Cristiano Ronaldo, que no primeiro ano em Madri vendeu 1,2 milhão de camisas só na cidade e ajudou a arrecadar estimados 120 milhões de euros, existem tantos outros Ibrahimovics ou Fernandos Torres, que passaram longe de justificar o valor dos seus passes quando foram transferidos, respectivamente, para Barcelona e Chelsea.
O resto do texto está no Estadão.
Um comentário:
Não sei (nem me importa) qto vale um jogador, mas sei que vale nove corinthianos babacas prezos pra amenizar o sentimento de injustiça pelo assassinato de um jovem boliviano atraído por essa palhaçada de futbol; vale um estádio de 1 bi no DF; vale revolta do povo brasileiro nas ruas contra, entre outras coisas, magnatas da fifa; vale assassinatos por torcidas organizadas; e por aí vai...
Sugestão: volte aos bons temas do drunkeynesian.
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