Enquanto governado pelo Partido dos Trabalhadores, o Brasil não conheceu nenhum ano de déficit comercial: o último registrado foi em 2000, encerrando uma série de seis déficits anuais consecutivos que seguiram o Plano Real. A forte depreciação do real em 2001 e 2002 contribuiu para uma nova série de superávits, que ganhou força com o início do melhor ciclo de alta dos preços das exportações brasileiras em muitas décadas. Hoje, a combinação de um já dado arrefecimento nos preços de commodities (e uma possível reversão no ciclo secular de alta) com anos de crescimento nas importações deve levar a um saldo comercial próximo a zero neste ano (o último consenso de mercado, pelo relatório Focus do Banco Central, é de um superávit de pouco mais de US$ 5 bilhões).
O restante do texto está no Comex do Brasil.
Um comentário:
Moeda forte em País pobre com baixo investimento e baixa produtividade dá nisso: déficit da balança comercial, déficit da balança de serviços, déficit da balança de rendas, déficits crescentes em transações correntes a serem suportados pelos gringos nadando em liquidez. Quando a liquidez lá fora seca, vem a conta: apertos e mais apertos ou a simples quebra da qual já somos veteranos.
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