Atendendo a um pedido, o relatório completo.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Gráfico do dia - Bovespa x Economia Brasileira
De um relatório da Nomura, ilustrando como a Bovespa representa mal a economia do país.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Leituras dos últimos dias
Ainda bem que inventaram o Instapaper:
- Bill Gross x Ben Bernanke: o PIMCO Total Return (US$ 240 bilhões em ativos) aumentou as posições vendidas em títulos do tesouro americano (Zero Hedge).
- A segunda parte da carta trimestral de Jeremy Grantham (GMO).
- A ingrata tarefa de explicar movimentos de mercado: o que causou a queda violenta no petóleo na semana passada? Eu sigo achando que a única resposta honesta é: havia mais vendedores do que compradores (Reuters).
- Mais uma para a lista de façanhas do MIT: colocar no mercado um título com vencimento em 100 anos (WSJ).
- A surpreendente venda do Skype para a Microsoft. Meg Whitman deve estar sem dormir até agora (Bloomberg).
- Brasil = Turquia = Austrália (A Mão Visível).
- Dani Rodrik sobre instituições não-econômicas, políticos e democracia (Project Syndicate).
- Francis Fukuyama sobre Hayek (NY Times).
- Procura-se um Nicholas F. Brady europeu (Barry Eichengreen para o Project Syndicate).
- O que Esther Duflo lê (boston.com, via Marginal Revolution).
- O segundo turno das eleições no Peru será disputadíssimo (IKN).
- A tal da entrevista de Woody Allen que recomendou Machado de Assis. Não é uma lista de "5 melhores livros", como os patriotas quiseram propagandear (The Browser).
- O fim do New York Times (Slate).
- Depois de resolver a conjectura de Poincaré e rejeitar uma medalha Fields, Grigori Perelman alega poder controlar o universo (Pravda, dica do Salgado).
- O obituário da The Economist para Osama bin Laden é uma obra-prima.
- Como transformar Curtindo a Vida Adoidado em um filme da Sofia Coppola. Não gostei do último dela (Um Lugar Qualquer).
- Bill Gross x Ben Bernanke: o PIMCO Total Return (US$ 240 bilhões em ativos) aumentou as posições vendidas em títulos do tesouro americano (Zero Hedge).
- A segunda parte da carta trimestral de Jeremy Grantham (GMO).
- A ingrata tarefa de explicar movimentos de mercado: o que causou a queda violenta no petóleo na semana passada? Eu sigo achando que a única resposta honesta é: havia mais vendedores do que compradores (Reuters).
- Mais uma para a lista de façanhas do MIT: colocar no mercado um título com vencimento em 100 anos (WSJ).
- A surpreendente venda do Skype para a Microsoft. Meg Whitman deve estar sem dormir até agora (Bloomberg).
- Brasil = Turquia = Austrália (A Mão Visível).
- Dani Rodrik sobre instituições não-econômicas, políticos e democracia (Project Syndicate).
- Francis Fukuyama sobre Hayek (NY Times).
- Procura-se um Nicholas F. Brady europeu (Barry Eichengreen para o Project Syndicate).
- O que Esther Duflo lê (boston.com, via Marginal Revolution).
- O segundo turno das eleições no Peru será disputadíssimo (IKN).
- A tal da entrevista de Woody Allen que recomendou Machado de Assis. Não é uma lista de "5 melhores livros", como os patriotas quiseram propagandear (The Browser).
- O fim do New York Times (Slate).
- Depois de resolver a conjectura de Poincaré e rejeitar uma medalha Fields, Grigori Perelman alega poder controlar o universo (Pravda, dica do Salgado).
- O obituário da The Economist para Osama bin Laden é uma obra-prima.
- Como transformar Curtindo a Vida Adoidado em um filme da Sofia Coppola. Não gostei do último dela (Um Lugar Qualquer).
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terça-feira, 10 de maio de 2011
Jeremy Grantham, Thomas Malthus, Jonathan Franzen
Já citei Jeremy Grantham aqui algumas vezes. Grantham é a cara mais conhecida da gestora de fundos GMO, sediada em Boston. Parte da reputação adquirida pela GMO nos seus quase 35 anos de existência pode ser atribuída à fiel adesão de Grantham à idéia que, no mercado financeiro, há menos mudanças de paradigma do que o espetáculo público propagandeia (esta vez quase nunca é diferente); daí a atenção atraída quando tal figura falou, na sua última carta trimestral, de uma mudança secular na dinâmica de preços de commodities.
Alguns aspectos interessantes da análise de Grantham (vale a leitura da íntegra, de qualquer forma).
1. Thomas Malthus estava certo, mas, como na tira do Laerte, o ano errou.
2. Crescimento exponencial não é sustentável, assim como árvores não crescem até o céu. Parece óbvio, mas é uma verdade ignorada por boa parte da análise econômica e de empresas que é produzida por bancos, consultorias e corretoras.
3. Freedom, de Jonathan Franzen, foi, possivelmente, o romance americano mais aclamado do ano passado. Uma das preocupações do protagonista, Walter Berglund, também é o crescimento da população e a preservação ambiental. O tema, definitivamente, pertence aos nossos tempos.
4. Grantham coloca dinheiro no que fala: montou, em 1997, uma fundação "para ajudar a proteger e aperfeiçoar a saúde do ambiente global".
Free Exchange, Marginal Revolution, Paul Krugman e Tim Worstall têm opiniões sobre o assunto.
Alguns aspectos interessantes da análise de Grantham (vale a leitura da íntegra, de qualquer forma).
1. Thomas Malthus estava certo, mas, como na tira do Laerte, o ano errou.
2. Crescimento exponencial não é sustentável, assim como árvores não crescem até o céu. Parece óbvio, mas é uma verdade ignorada por boa parte da análise econômica e de empresas que é produzida por bancos, consultorias e corretoras.
3. Freedom, de Jonathan Franzen, foi, possivelmente, o romance americano mais aclamado do ano passado. Uma das preocupações do protagonista, Walter Berglund, também é o crescimento da população e a preservação ambiental. O tema, definitivamente, pertence aos nossos tempos.
4. Grantham coloca dinheiro no que fala: montou, em 1997, uma fundação "para ajudar a proteger e aperfeiçoar a saúde do ambiente global".
Free Exchange, Marginal Revolution, Paul Krugman e Tim Worstall têm opiniões sobre o assunto.
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Portugal, que tristeza
Com tantas glórias no passado, hoje resta aos portugueses tentar convencer a Finlândia de que eles são merecedores de ajuda da União Européia.
Via Sergio Leo.
Via Sergio Leo.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Edição de domingo - futebol
Como fazer a população financiar involuntariamente o futebol: um banco irresponsável dá crédito para os clubes, e, quando quebrar, vai ser socorrido pelo FGC e/ou Banco Central.
Da Folha: Presente na maioria dos clubes, BMG já é maior credor bancário
Da Folha: Presente na maioria dos clubes, BMG já é maior credor bancário
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Dados do dia - mercado imobiliário brasileiro
Da The Economist que saiu hoje:
Dois comentários:
1. Não conhecia esse projeto do IBOPE; muito bom que alguém tenha se metido a compilar decentemente dados do mercado imobiliário por aqui;
2. Como já escrevi aqui, o fato de termos os maiores juros de um dia do mundo faz com que essas variações de preços de imóveis ao longo do tempo pareçam mais impressionantes do que realmente são, levando em conta o custo do dinheiro. A mídia precisa aprender a levar isso em conta.
P.S. As postagens andam devagar... ando numa combinação de muita coisa pra fazer + alto grau de procrastinação. Deve melhorar, em breve.
In select parts of Brazil’s big cities, property prices are certainly racing ahead. IBOPE Inteligência, a research firm pioneering the country’s first statistically sound house-price index, says that in 2010 the average price of a new apartment in São Paulo rose by around a quarter and by much more in the poshest areas. Estate agents claim prices in such choice locations are up by 80% in three years; and that in similar parts of Rio de Janeiro, boosted by the discovery of huge oil reserves off the coast and the prospect of hosting the Olympics in 2016, they have doubled.
Dois comentários:
1. Não conhecia esse projeto do IBOPE; muito bom que alguém tenha se metido a compilar decentemente dados do mercado imobiliário por aqui;
2. Como já escrevi aqui, o fato de termos os maiores juros de um dia do mundo faz com que essas variações de preços de imóveis ao longo do tempo pareçam mais impressionantes do que realmente são, levando em conta o custo do dinheiro. A mídia precisa aprender a levar isso em conta.
P.S. As postagens andam devagar... ando numa combinação de muita coisa pra fazer + alto grau de procrastinação. Deve melhorar, em breve.
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terça-feira, 3 de maio de 2011
Gráfico do dia - Horas trabalhadas
Na amostra da OECD, os mexicanos são os que mais trabalham.
Washington Post, via Marginal Revolution.
Washington Post, via Marginal Revolution.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Piada pronta do dia
Da última The Economist:
The British high commissioner to Malawi was told to leave the country. This came after the leak of a diplomatic cable in which he said that Bingu wa Mutharika, the Malawian president, did not tolerate criticism.
Leituras acumuladas das férias
- O cisne negro do Cairo, por Nassim Taleb e Mark Blyth (Foreign Affairs).
- Baruch relê Peter Lynch e aconselha os investidores individuais a ir contra o senso comum de finanças pessoais e comprar ações diretamente (Ultimi Barbarorum).
- Um alerta para o endividamento do brasileiro, que gasta, em média, mais para servir a dívida do que os americanos no topo do boom de crédito (FT, via Marginal Revolution).
- "We need more monetary historians and historians of economic thought and fewer model-builders. We need more Eichengreens, Shillers, Akerlofs, Reinharts, and Rogoffs – not to mention a Kindleberger, Minsky, or Bagehot." Brad DeLong sobre a crise na ciência econômica (Project Syndicate).
- O WSJ descobre o que qualquer turista brasileiro tem experimentado em viagens para o exterior: o Brasil é um lugar caríssimo para se viver (Wall Street Journal).
- Robert Skidelsky, o biógrafo de Keynes, aponta para um conflito entre democracia e mercados. Não concordo totalmente com a argumentação (não acho que a precificação de dívida soberana seja feita de forma tão errada pelo mercado, mas de fato é difícil descobrir se a alta de juros pelo mercado leva a uma situação insustentável na dívida ou o contrário), mas vale a leitura (Project Syndicate).
- George Soros sobre Hayek (Politico e Slate).
- Lógica x crença (Indexed).
- A piauí abriu as tão comentadas memórias do Pérsio Arida para não-assinantes (piauí).
- Algumas das gravações mais importantes da história do jazz foram descobertas, mas você não pode ouví-las (Abajournal).
- O Código Walter Lantz: alguns desenhos antigos do Pica-Pau escondiam obras de arte moderna. O Pica-Pau doidão é o personagem de desenhos animados favorito da casa; eu sempre soube que aquilo era alta cultura (NY Times). O episódio em questão pode ser visto aqui (com o som original) ou aqui, com a impagável dublagem em Português.
- Baruch relê Peter Lynch e aconselha os investidores individuais a ir contra o senso comum de finanças pessoais e comprar ações diretamente (Ultimi Barbarorum).
- Um alerta para o endividamento do brasileiro, que gasta, em média, mais para servir a dívida do que os americanos no topo do boom de crédito (FT, via Marginal Revolution).
- "We need more monetary historians and historians of economic thought and fewer model-builders. We need more Eichengreens, Shillers, Akerlofs, Reinharts, and Rogoffs – not to mention a Kindleberger, Minsky, or Bagehot." Brad DeLong sobre a crise na ciência econômica (Project Syndicate).
- O WSJ descobre o que qualquer turista brasileiro tem experimentado em viagens para o exterior: o Brasil é um lugar caríssimo para se viver (Wall Street Journal).
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Oh, really? |
- Robert Skidelsky, o biógrafo de Keynes, aponta para um conflito entre democracia e mercados. Não concordo totalmente com a argumentação (não acho que a precificação de dívida soberana seja feita de forma tão errada pelo mercado, mas de fato é difícil descobrir se a alta de juros pelo mercado leva a uma situação insustentável na dívida ou o contrário), mas vale a leitura (Project Syndicate).
- George Soros sobre Hayek (Politico e Slate).
- Lógica x crença (Indexed).
- A piauí abriu as tão comentadas memórias do Pérsio Arida para não-assinantes (piauí).
- Algumas das gravações mais importantes da história do jazz foram descobertas, mas você não pode ouví-las (Abajournal).
- O Código Walter Lantz: alguns desenhos antigos do Pica-Pau escondiam obras de arte moderna. O Pica-Pau doidão é o personagem de desenhos animados favorito da casa; eu sempre soube que aquilo era alta cultura (NY Times). O episódio em questão pode ser visto aqui (com o som original) ou aqui, com a impagável dublagem em Português.
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