Nós (paulistanos, ditos democratas, supostamente bem educados -- deve valer também para outros grupos) precisamos parar de achar que existe um Brasil dinâmico, criativo, potência de commodities e tudo mais e um Brasil "que não sabe votar". Temos que reconhecer que não somos maioria e que, nem de longe, somos os que mais dependem do que acontece na política para colocar comida na mesa. Criticar, sim, mas sem deixar de reconhecer que, distorções à parte (sobretudo no legislativo, onde sei que meu voto vale menos do que o de outras regiões) o resultado das eleições é o retrato do país inteiro, com tudo o que ele tem de bom e ruim, certo e errado.
Amanhã quarta-feira voltamos à programação normal de economia, finanças e nonsense.