segunda-feira, 24 de março de 2014

Desigualdade, a bola da vez

Os países desenvolvidos ainda não saíram da crise iniciada em 2007/2008, mas agora parecem conseguir tratá-la como um problema do dia-a-dia: requer constante monitoramento e esforço, mas não mais choques e medidas de emergência. A última evidência a favor dessa tese foi a mini-crise no Chipre, que completa um ano nesta semana. Os abalos foram restritos ao pequeno país e duraram poucos dias para serem dispersados pelos mercados, que seguira escalando o proverbial muro de preocupações.

O resto do texto está no Estadão.

Um comentário:

Anônimo disse...

ô, drunk, sem dúvida os países pobres precisam muito mais de um choque de produtividade do que de uma transferência de renda mágica via canetada.
mas, se eu entendi bem o que vc escreveu, esse exemplo da McCloske é bem ruinzinho, não?(eu não li o texto dela)

primeiro pq se fosse pra acabar com a pobreza mundial via transferência direta dos mais ricos para os mais pobres, não há nenhum motivo para achar que o threshold que se para os 85 mais ricos do resto da população seja o mais adequado. ou alguém acha que o 86º, o 87º ou o 879º indivíduo mais rico do mundo não possui uma renda absurdamente superior à metade mais pobre?

Segundo pq a própria metade mais pobre deve ser bem desigual, não? de forma que os indivíduos realmente miseráveis sob qualquer medida devem ficar apenas ali até no terceiro decil, ou o mesmo estudo que a McCloske usou como referência defende que a metade mais pobre é miserável?