Claudia Goldin, economista de Harvard, dedica parte da sua carreira a estudar o que determina a diferença de salários entre homens e mulheres nos Estados Unidos. No passado não muito distante, a diferença era facilmente explicada pela diferença de produtividade entre os gêneros (fortemente associada ao tempo médio de escolaridade) e pela maioria das mulheres trabalhando em setores tipicamente com baixa remuneração. Ao longo dos últimos 50 anos, o primeiro fator foi praticamente eliminado: em 2006, a própria Goldin e seus coautores mostraram que mulheres eram maioria entre estudantes universitários nos EUA. A convergência em educação contribuiu para que a remuneração média por hora de mulheres passasse de 59% para 77% do equivalente para homens.
O resto do texto está no Estadão.
Um comentário:
Muito bom esse texto, Drunk.
A ironia é que as horas trabalhadas parecem guardar relação negativa com a "produtividade por hora", ou seja, talvez as mulheres devessem receber mais, não menos.
Saiu recentemente este artigo na New Yorker sobre o assunto:
http://www.newyorker.com/talk/financial/2014/01/27/140127ta_talk_surowiecki
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