segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os melhores gols das Copas de 1990 a 2006 - #5, 6 e 7 (tirando o atraso do final de semana)

Entrando na semana do início da Copa, aí vão os dois devidos do final de semana, mais o de hoje:

Dennis Bergkamp - Holanda vs Argentina, 1998

Aos 44 do segundo tempo das quartas de final (Marseille, 4 de julho), o craque holandês recebe o lançamento de Frank de Boer e coloca a Holanda entre os quatro melhores daquele mundial.




Maxi Rodriguez - Argentina vs México, 2006

Na prorrogação das oitavas de final (Leipzig, 24 de junho), Maxi Rodriguez recebe o lançamento de Sorin e faz o gol da vitória da Argentina.




Ronaldo - Brasil vs Holanda, 1998

O maior artilheiro da história das Copas recebe o lançamento de Rivaldo, ganha de Frank de Boer e faz 1 a 0 para o Brasil, na semifinal (Marseille, 7 de julho). A tabela deste ano promete um Brasil vs Holanda nas quartas de final, torço para que seja tão espetacular quanto este ou o de 1994.

Frase(s) do dia - Paul Volcker sobre mercados

"One basic flaw running through much of the recent financial innovation is that thinking embedded in mathematics and physics could be directly adapted to markets. A search for repetitive patterns of behavior and computations of normal distribution curves are a big part of the physical sciences. However, financial markets are not driven by changes in natural forces but by human phenomena, with all their implications for herd behavior, for wide swings in emotion, and for political intervention and uncertainties."

Paul Volcker, ex-presidente do Fed e atual presidente do Economic Recovery Advisory Board, em um extenso e interessante artigo para a The New York Review of Books. Dá um certo alívio ver que alguém no governo dos EUA entende a natureza dos mercados; resta torcer para que ele seja ouvido (se é que há alguém querendo efetivamente mudar alguma coisa por lá).

Gráfico do dia - o mapa mundi da Gapminder



Via TheMoneyIllusion, o post original inclui uma boa digressão sobre o que o gráfico quer dizer.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Os melhores gols das Copas de 1990 a 2006 - #4, Owen

Então com 18 anos, Michael Owen recebe passe de Beckham e corre para virar o jogo contra a Argentina, nas oitavas de final do mundial de 1998 (St. Etienne, 30 de junho). Depois a Argentina empataria e passaria para a fase seguinte na disputa por pênaltis.

Som da Sexta - Clint Eastwood, 80

Talvez a maior personalidade viva do cinema, Clint Eastwood completou 80 anos na última segunda-feira. Aqui ele canta (ou resmunga), em parceria com Jamie Cullum, o belo tema de Gran Torino, filmaço que marcou sua despedida como ator (a carreira de diretor segue, felizmente).

Clique na imagem para ouvir, não consegui incorporar o vídeo.

Frase(s) do dia - katasztrófa!


Enquanto o mundo se preocupava com a Grécia...

Da Bloomberg:

Hungary’s economy is in a “very grave situation” because the previous government manipulated figures and lied about the state of the economy, Orban’s spokesman Peter Szijjarto said at a press conference in Budapest today. Talk of a default is “not an exaggeration,” Szijjarto said. European equities and U.S. stock-index futures fell after the comments.
Nenhuma novidade -- e nenhuma mentira. Ainda assim, a candura do senhor Szijjarto mandou o euro e o forint húngaro para as mínimas do ano, e ajudou a provocar uma queda de mais de 7% na bolsa de Budapeste. A Europa de hoje parece cada vez mais com o sudeste asiático de 1997...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os melhores gols das Copas de 1990 a 2006 - #3, Rivaldo

Quartas de final do mundial de 2002, no último lance do primeiro tempo de Brasil x Inglaterra (Shizuoka, 21 de junho), Roque Júnior ganha uma dividida de Scholes, Ronaldinho dá um pique de quarenta metros com a bola dominada, leva toda a defesa inglesa e passa para Rivaldo bater de canhota. Era o gol de empate do Brasil -- no segundo tempo, Ronaldinho faria o gol da vitória e o Brasil avançaria para o penta.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Os melhores gols das Copas de 1990 a 2006 - #2, Hagi

Continuando a série iniciada ontem, mais um golaço da Copa de 1994. O romeno Gheorghe Hagi justificou o apelido de "Maradona dos Cárpatos" com, entre outras jogadas, esse chute no jogo de estréia da primeira fase, contra a Colômbia (no Rose Bowl, dia 18 de junho). A Romênia venceu por 3 a 1 o time que Pelé considerava um dos favoritos para aquele mundial (que contava com Valderrama, Rincon e Asprilla) e iniciou sua caminhada para ser uma das sensações da Copa -- eliminaria a Argentina nas oitavas de final (com mais um golaço de Hagi) e cairia para a Suécia na fase seguinte, na decisão por pênaltis.

Frase do dia - Guerra de Gerações

"Since no such reforms are ever likely, I look forward to the Greek Government being forced to sell the Parthenon — and to Oxford and Cambridge being turned into luxury old people’s homes."

Da interessante coluna de hoje de Anatole Kaletsky, editor do Times londrino.

BP, vítima de um cisne negro

£ 44 bilhões (e contando) em valor de mercado explodiram junto com o poço Deepwater Horizon. Mais uma lembrança de como esse negócio de petróleo em alto mar é arriscado.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Febre da Copa chegando de vez...

Faltam 10 dias para a abertura do mundial de futebol. Como eu não consigo fugir da doença quadrienal que atinge boa parte da população mundial nesses dias, decidi contaminar também este blog. Daqui até o dia 11, no final dos dias, colocarei aqui a seleção dos dez melhores gols que vi ao vivo nas Copas - ou seja, de 1990 para cá (infelizmente eu era muito novo para lembrar de 1982 e 1986). Sem ordem, sem critério, só os dez que me vieram primeiro à cabeça.

Para começar a série, o último gol de Maradona num mundial de futebol, no jogo de 21 de junho de 1994, no Foxboro Stadium (Boston), contra a Grécia. A Argentina venceu por 4 a 0, Maradona saiu de mão dadas com uma enfermeira para o exame antidoping e ali, de forma triste, se encerrava sua estupenda carreira nas Copas.

Quem me acha pessimista...

... veja o que se escreve por aí:



(minha favorita é "Malaria will return to the U.S". Mas tantas outras dariam bons filmes.)

A volta do "Sell in May and Go Away"

Uma das lendas urbanas sobre o mercado americano é que deve-se vender ações no final do primeiro quarto do ano, já que maio costuma ser um mês ruim (daí o "Sell in May and Go Away", venda em maio e vá embora). O The Big Picture mostrou ontem, ao final do pior mês para as ações desde fevereiro de 2009, um gráfico com o retorno médio mensal do índice S&P500. De fato maio, historicamente, não é um mês bom, mas está longe de ser o pior (OK, Sell in September and Go Away não teria o mesmo apelo):



Para o nosso Ibovespa, o mesmo estudo (feito por mim) ficou assim (desde o ano pós estabilização da inflação):



Por aqui, como diria minha mãe, agosto é o mês do desgosto (ou do cachorro louco). Compre (ou venda) quem quiser.