Passado o choque, resta tentar entendê-lo. A lista abaixo é parte recomendações, parte lição de casa pra mim mesmo:
–Niall Ferguson: populismo como reação à globalização.
–Joachim Voth compara Trump e Hitler. (Ele pode. Só ele.)
–Evan Osnos, num tremendo (e antecipado – a matéria é de setembro) esforço para entender como será o governo Trump.
–The Economist, também de setembro, sobre "post-truth politics".
–Nate Silver sobre como o resultado das eleições poderia ter mudado.
–Jorge Castañeda sobre as implicações para a América Latina.
–Andrew Sullivan, antes e depois. Pessimista, muito pessimista.
–Gabriel Trigueiro, bem longe da histeria e mais otimista.
–Fukuyama e a nova ordem global de mais nacionalismo e populismo. Timothy Garton Ash mais ou menos na mesma linha.
–A teoria política previu Trump, enquanto a ciência política o descartou.
–Sociólogos e cientistas políticos que foram aos Estados Unidos profundos também fizeram um trabalho melhor. (Este link e o anterior via Lucas Novaes – obrigado!)
–Acemoglu falando de – adivinhem – instituições. Ainda há muito a ser escrito sobre como instituições informais foram derrubadas na campanha deste ano.
–Tyler Cowen sobre Peter Navarro, que, supostamente, é o economista que mais influencia Trump.
–Ainda é a economia, estúpido (pelo menos quando tratada por Ray Fair).
–Hirschman, em 1973, sobre tolerância à desigualdade de renda (o famoso paper do "efeito túnel").
A imagem foi roubada da capa da Der Spiegel.
domingo, 13 de novembro de 2016
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