O rebaixamento da nota de crédito no Brasil começou em junho do ano passado. Foi quando, após uma forte alta no risco-país, generalizada entre os emergentes de perfil parecido (México, Colômbia, Peru), os demais crédiotos começaram a se recuperar e o risco-Brasil permaneceu significativamente mais alto. Quando o movimento começou, o prêmio do CDS de 5 anos dos quatro países era algo como 170 pontos; hoje, o Brasil segue pagando 170 pontos, enquanto México, Colômbia e Peru pagam, respectivamente, 87, 108 e 113 pontos. O comportamento do CDS brasileiro assemelha-se mais ao da Turquia, que tem uma situação externa muito pior (6% do PIB em déficit de conta corrente, contra menos de 4% do Brasil) e, politicamente, ameaça descambar de vez para o autoritarismo.
O resto do texto está no Estadão.
sexta-feira, 28 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Desigualdade, a bola da vez
Os países desenvolvidos ainda não saíram da crise iniciada em 2007/2008, mas agora parecem conseguir tratá-la como um problema do dia-a-dia: requer constante monitoramento e esforço, mas não mais choques e medidas de emergência. A última evidência a favor dessa tese foi a mini-crise no Chipre, que completa um ano nesta semana. Os abalos foram restritos ao pequeno país e duraram poucos dias para serem dispersados pelos mercados, que seguira escalando o proverbial muro de preocupações.
O resto do texto está no Estadão.
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segunda-feira, 10 de março de 2014
Livros no mercado futuro
Tem sobrado pouco tempo para ler algo além do que está nos syllabi e executar as funções vitais. Portanto, atualmente só opero livros no mercado futuro—acumulo, anoto os títulos e empurro para a frente. Aí vão os que saíram há pouco ou vão sair em breve e quero ler, ficam como dicas para quem ainda passa por este tristemente abandonado blog:
- The Tyranny of Experts, do William Easterly e The Idealist, de Nina Munk. Foram resenhados juntos no FT do último fim de semana. Amanhã vou numa apresentação do Easterly, se der tempo (probabilidade menor do que a do Levy Fidelix levar a eleição presidencial deste ano) posto algum comentário aqui.
- Reinventing State Capitalism: Leviathan in Business, Brazil and Beyond, de Aldo Musacchio (Harvard Business School) e Sergio G. Lazzarini (Insper, autor do indispensável Capitalismo de Laços).
- Brazil: The Troubled Rise of a Global Power, de Michael Reid, editor da The Economist para as Américas.
- Exceptional Argentina, de Rafael Di Tella, Edward Glaeser e Lucas Llach. Tem uma versão prévia por aí, não sei se tem previsão de lançamento.
- The Killing Fields of Inequality, tema da moda aos olhos do grande sociólogo Göran Therborn.
- Flash Boys: A Wall Street Revolt, o novo do Michael Lewis.
- Everyday Is for the Thief, o primeiro livro do Teju Cole, agora relançado.
- The Tyranny of Experts, do William Easterly e The Idealist, de Nina Munk. Foram resenhados juntos no FT do último fim de semana. Amanhã vou numa apresentação do Easterly, se der tempo (probabilidade menor do que a do Levy Fidelix levar a eleição presidencial deste ano) posto algum comentário aqui.
- Reinventing State Capitalism: Leviathan in Business, Brazil and Beyond, de Aldo Musacchio (Harvard Business School) e Sergio G. Lazzarini (Insper, autor do indispensável Capitalismo de Laços).
- Brazil: The Troubled Rise of a Global Power, de Michael Reid, editor da The Economist para as Américas.
- Exceptional Argentina, de Rafael Di Tella, Edward Glaeser e Lucas Llach. Tem uma versão prévia por aí, não sei se tem previsão de lançamento.
- The Killing Fields of Inequality, tema da moda aos olhos do grande sociólogo Göran Therborn.
- Flash Boys: A Wall Street Revolt, o novo do Michael Lewis.
- Everyday Is for the Thief, o primeiro livro do Teju Cole, agora relançado.
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