"O baixo desempenho do Brasil resulta de questões de natureza regulatória e problemas associados à formação fraca dos trabalhadores", diz José Augusto Fernandes, diretor de políticas e estratégia da entidade.
P.S. Desculpas pela falta de acentos, ainda nao tive paciencia para configurar o teclado novo.
Pelos dados do Conference Board, o Brasil é o 81o. país de maior produtividade do trabalho e o 73o. de maior crescimento da produtividade em 20 anos. Ou seja, somos pouco produtivos e estamos ficando pra trás.
ResponderExcluirComo assim? É lógico que o câmbio sobrevalorizado impede o aumento da produtividade.
ResponderExcluirMuito pelo contrário.. com o cambio super desvalorizado, o produtor local não tem por quê aumentar a produtividade pois os bens importados ja são mais caros mesmo...
ResponderExcluirPS: Odeio o Captcha
Produtividade é o quanto valor o cara produz dado o salário. Por exemplo, salário alemão é relativamente alto, por isso a produtividade é menor. Salário brasileiro é alto também em relação ao que o cara produz.
ResponderExcluirHá quem diga que no longo prazo o único efeito permanente da desvalorização cambial é diminuição dos salários. Se isso tem parte de verdade o câmbio tem muita pressão para desvalorizar mais.
Claro que o câmbio impacta.
ResponderExcluirMas qualquer um que já abriu vaga de emprego sabe que a questão da
educação é muito, muito, muito TENSA.
Quase 80% dos milhares de CVs que chegam são de pessoas pessimamente qualificadas.
Sou jornalista, e recebo uma porrada de CVs de nego que nem sabe escrever, mal sabe formatar um CV.
Diploma de nível superior é o novo ensino fundamental... nego tem e não quer dizer nada.
Teria sido uma estratégia inteligente buscar um acelerado ganho de produtividade em um país com força de trabalho mal qualificada e grande desemprego?
ResponderExcluirDani Rodrik tem um trabalho legal mostrando que para a América Latina, os anos 90 foram um esforço de se fazer exatamente isso, especialmente com a privatização e demissões em massa em alguns setores. Criou-se ilhas de produtividade superior, as custas de um grande desemprego que diminuiu o ganho de produtividade global (o desempregado é o menos produtivo de todos).
Tudo isso levando-se em conta que a educação é um investimento de longo prazo e teria de ser um gargálo inevitável
Gente, eu postei o negócio do cambio, mas estava sendo irônico. É claro que existem 287.458 motivos endógenos antes do cambio. Aliás, dá pra argumentar que o cambio valorizado poderia aumentar a produtividade pela facilidade de importação de bens de capital.
ResponderExcluirMas nem acho que educação/qualificação da m.d.o. seja o maior problema. Muito antes, por exemplo, está a logística.
Pergunta de leigo: existe causalidade entre desemprego e produtividade? Existe um desemprego "ótimo" para a produtividade?
ResponderExcluirNão sei não. Tem os problemas todos, que todo mundo sabe, mas também acho que tem aí um fator importante. Acrescentou-se muita gente ao mercado de trabalho que antes não estava, e esse pessoal puxa a produtividade geral bem pra baixo.
ResponderExcluirO mesmo efeito aconteceu na educação básica nos anos 90, e está acontecendo agora no Ensino Médio e no Superior.
Os gargalos são difíceis de superar, demandam tempo e estamos fazendo pouco quanto a eles...