Do Fed de St. Louis, citado por L. Randall Wray:
"As the sole manufacturer of dollars, whose debt is denominated in dollars, the U.S. government can never become insolvent, i.e., unable to pay its bills. In this sense, the government is not dependent on credit markets to remain operational. Moreover, there will always be a market for U.S. government debt at home because the U.S. government has the only means of creating risk-free dollar-denominated assets.“
Sempre acho que o que o grande físico dinamarquês Niels Bohr disse da teoria quântica também se aplica ao sistema de moeda fiduciária:
"Anyone who is not shocked by quantum theory has not understood it."
E eis um post sem absolutamente nenhuma ideia original.
Melhor post da semana! Disparado!
ResponderExcluirConcordo, muito bom, por isso é o melhor blog de economia do País.
ResponderExcluirLeonardo.
hahaha algum recado tem quando o post mais elogiado é aquele onde você não dá nenhum palpite "original" sobre o tema! hahaha
ResponderExcluirMas ironias à parte, a relação criada no post acima foi genial. Você transformou informação em conhecimento!
grande post !
ResponderExcluira sabedoria do Monopoly, impressionante.
Mas isto que o L. Randall Wray está falando é besteira total, asneiraça. O governo pode criar ativos risk-free à medida que o mercado aceite que tais ativos são risk-free. Se o mercado decidir que não considera o dólar um ativo risk-free, o governo americano terá que equilibrar o orçamento na marra ou emitir em moeda estrangeira. Pois é, a habilidade de vender dívida em dólares não é um direito divino.
ResponderExcluiro que o Irineu falou vem a calhar tbm contra a critica da moeda fiduciaria . questao de confiança. Ou seria normal aceitarmos tranquilamente que faz mais sentido ter um meio de pagamento com base numa pedra amarela brilhante?
ResponderExcluirEm última instância, o lastro do dólar é indexado na confiança em relação ao desempenho da economia norte americana, principalmente de sua indústria que se reinventa, e nunca investiu tanto na história em tecnologia da produção, elevando muito a produtividade. Além disso o dólar como principal moeda mundial, tem sua demanda aumentada na medida que aumentam as reservas internacionais dos países subdesenvolvidos e a presença de um número maior de comércio em nível internacional. Enquanto isso acontecer, captarão recursos emitindo papel a 0,75% ou menos, seja sua dívida 30%, 70% ou 150% do PIB.
ResponderExcluirLeonardo.
Irineu, esse trecho que tirei do Wray é de material do próprio Fed. Concordo plenamente com o resto que disse, e acho essa NMT algo lunática.
ResponderExcluirO direito de emitir é limitado na medida em que o mercado aceita a moeda e os títulos (o que os 2 anons disseram). Daí o choque com a ideia de moeda fiduciária, ela ser baseada em algo tão elusivo quanto "confiança". Enquanto existe, vale a premissa de não haver como quebrar se o financiamento é em moeda local. Pra pegar um caso, o Banco da Inglaterra ano passado, salvo engano, financiou mais de 100% da rolagem da dívida do Reino Unido, e nada aconteceu.
No banco imobiliário de hoje em dia nem precisa mais de imitir moeda pq vem com a maquinha de cartão de crédito!
ResponderExcluirViva as inovações financeiras!
"Pois é, a habilidade de vender dívida em dólares não é um direito divino."
ResponderExcluirtecnicamente, é claro q não é.
mas, na prática, com dizia um finado blog, a teoria é outra.
em um time-frame menor, e dentro de certa conjuntura (ainda não há um candidato substituto, pois o Euro deu água), o comentário jocoso fica bem perto da verdade.
sabem me dizer se no banco imobiliario atual voce ja pode comprar os imoveis e empacota-los num MBS?
ResponderExcluiraqui no Brasil ele deveria vir com o a modalidade nova "minha casa minha vida"
http://www.economist.com/node/21564210
ResponderExcluirComo devo interpretar essa notícia à luz do post?
Se Deus está morto, tudo é permitido...
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