quinta-feira, 21 de junho de 2012

Leituras da Semana

Não tem preço
- Dylan Grice, do Societe Generale, sobre a impossibilidade de controlar resultados de processos complexos.

- David Rosenberg, economista pessimista de carteirinha, está ameaçando virar a camisa.

- Anatole Kaletsky agora tem um blog na Reuters.

- Uma aulinha da The Economist sobre como colocar 2000 anos de dados em um gráfico.

- A Foreign Affairs publicou uma série de contrapontos ao artigo pessimista com o Brasil do mês passado. De novo parei no paywall, agradeço a quem conseguir os textos e me mandar.

- Da turma do Why Nations Fail, 10 motivos que levam um país a desmoronar.

- 3x William Easterly: novo paper, que atribui quase metade do desenvolvimento global atual à colonização europeia; um cartoon sobre desenvolvimento e uma micro-opinião sobre a Rio+20.

- Há uma relação (inversa) entre índice de propriedade de imóveis e desenvolvimento?

- Deirdre McCloskey sobre os danos da intervenção estatal nos séculos XIX e XX, texto pequeno para uma discussão imensa (e ela consegue mencionar não menos que 20 autores em duas páginas - quanta gente consegue debater contra esse nível de erudição?).

- Nicholas D. Kristof visita o Irã e fala sobre os efeitos das sanções econômicas.

- Maurício Santoro sobre a Argentina, que deve entrar em recessão este ano (mas não pelos dados oficiais, claro).

- Timothy Garton Ash sobre mais um renascimento de Aung San Suu Kyi.

- Garry Wills sobre a crítica de Mangabeira Unger a Obama e o dilema ideal x possível em política.

- O grande Costa-Gavras sobre a Grécia.

- Calvin & Haroldo para entender a política no Egito.

- Karl Marx foi parar num cartão de crédito. Treme o Highgate Cemetery.

- Cartazes maximalistas de ídolos do rock.

- E há um novo vídeo da série Where the Hell Is Matt?, imperdível. Há alegria no Eixo do Mal:

9 comentários:

  1. Como faço para te enviar o artigo da Foreign Affairs que contém os contrapontos ao artigo pessimista com o Brasil do mês passado?

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  2. Se puder, mande no drunkeynesian@gmail.com . Muito agradecido!

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  3. os contrapontos, assim como o artigo original, são meia boca e, como aquele, tb têm suas falhas (tem um que fala que o desemprego aqui ainda é alto...será que ele se refere a informalidade?)

    o do Ronaldo Lemos eu achei bom, mas esse não é exatamente contra...

    ;^/

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  4. Reparo. É taxa de ocupação por proprietários versus desenvolvimento e não índice de propriedade versus desenvolvimento. Abraço.

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  5. A McCloskey chuta a evidência empírica no artigo dela. Muitas vezes. Um exemplo "Federal deposit insurance made banks careless with depositors’ money."

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  6. Eu li bem pouco da obra dela, mas, conhecendo o rigor e a obsessão dela com citações, ela deve ter tirado isso de alguma outra pesquisa.

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  7. Não entendi a moral da ocupação por proprietários ali. Boa parte da diferença deve ser explicada pela transição do comunismo, o que complica qualquer comparação.

    Ademais, imagino que os cidadãos mais pobres de Romênia, Eslováquia e etc teriam menos estabilidade e segurança se não tivessem casa própria. O que pode ser bom pro desenvolvimento (teriam de dar mais duro, aceitariam ganhar menos, etc), mas ruim pro bem-estar deles.

    Além do que, a mobilidade interna e fluxo de migrantes é muito maior na Europa central do que no leste.

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  8. Ele jogou uma provocação, não sei se tem alguma moral... Talvez sirva pra alguém pesquisar mais a fundo. De fato a transição do comunismo deve explicar bastante da diferença.

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  9. Essa correlação proprietários x desenvolvimento.

    Me ocorreu o seguinte. Qual o índice de moradias de um só? Solteiros morando sozinhos?

    Meu palpite é que lá no leste esse índice deve ser baixo. E na Suíça muito alto.

    Em São Paulo só está crescendo aceleradamente. Os lançamentos imobiliários são predominantemente de após com 50 m² , típicos de jovens e solteiros. E quem compra são, aparentemente maioria, os investidores. Exatamente para atender esse mercado de solteiros sem capital para comprar mas com renda para alugar e morar sozinho.

    Será que viajei na maionese?

    Ticão

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