Não tem preço |
- David Rosenberg, economista pessimista de carteirinha, está ameaçando virar a camisa.
- Anatole Kaletsky agora tem um blog na Reuters.
- Uma aulinha da The Economist sobre como colocar 2000 anos de dados em um gráfico.
- A Foreign Affairs publicou uma série de contrapontos ao artigo pessimista com o Brasil do mês passado. De novo parei no paywall, agradeço a quem conseguir os textos e me mandar.
- Da turma do Why Nations Fail, 10 motivos que levam um país a desmoronar.
- 3x William Easterly: novo paper, que atribui quase metade do desenvolvimento global atual à colonização europeia; um cartoon sobre desenvolvimento e uma micro-opinião sobre a Rio+20.
- Há uma relação (inversa) entre índice de propriedade de imóveis e desenvolvimento?
- Deirdre McCloskey sobre os danos da intervenção estatal nos séculos XIX e XX, texto pequeno para uma discussão imensa (e ela consegue mencionar não menos que 20 autores em duas páginas - quanta gente consegue debater contra esse nível de erudição?).
- Nicholas D. Kristof visita o Irã e fala sobre os efeitos das sanções econômicas.
- Maurício Santoro sobre a Argentina, que deve entrar em recessão este ano (mas não pelos dados oficiais, claro).
- Timothy Garton Ash sobre mais um renascimento de Aung San Suu Kyi.
- Garry Wills sobre a crítica de Mangabeira Unger a Obama e o dilema ideal x possível em política.
- O grande Costa-Gavras sobre a Grécia.
- Calvin & Haroldo para entender a política no Egito.
- Karl Marx foi parar num cartão de crédito. Treme o Highgate Cemetery.
- Cartazes maximalistas de ídolos do rock.
- E há um novo vídeo da série Where the Hell Is Matt?, imperdível. Há alegria no Eixo do Mal:
Como faço para te enviar o artigo da Foreign Affairs que contém os contrapontos ao artigo pessimista com o Brasil do mês passado?
ResponderExcluirSe puder, mande no drunkeynesian@gmail.com . Muito agradecido!
ResponderExcluiros contrapontos, assim como o artigo original, são meia boca e, como aquele, tb têm suas falhas (tem um que fala que o desemprego aqui ainda é alto...será que ele se refere a informalidade?)
ResponderExcluiro do Ronaldo Lemos eu achei bom, mas esse não é exatamente contra...
;^/
Reparo. É taxa de ocupação por proprietários versus desenvolvimento e não índice de propriedade versus desenvolvimento. Abraço.
ResponderExcluirA McCloskey chuta a evidência empírica no artigo dela. Muitas vezes. Um exemplo "Federal deposit insurance made banks careless with depositors’ money."
ResponderExcluirEu li bem pouco da obra dela, mas, conhecendo o rigor e a obsessão dela com citações, ela deve ter tirado isso de alguma outra pesquisa.
ResponderExcluirNão entendi a moral da ocupação por proprietários ali. Boa parte da diferença deve ser explicada pela transição do comunismo, o que complica qualquer comparação.
ResponderExcluirAdemais, imagino que os cidadãos mais pobres de Romênia, Eslováquia e etc teriam menos estabilidade e segurança se não tivessem casa própria. O que pode ser bom pro desenvolvimento (teriam de dar mais duro, aceitariam ganhar menos, etc), mas ruim pro bem-estar deles.
Além do que, a mobilidade interna e fluxo de migrantes é muito maior na Europa central do que no leste.
Ele jogou uma provocação, não sei se tem alguma moral... Talvez sirva pra alguém pesquisar mais a fundo. De fato a transição do comunismo deve explicar bastante da diferença.
ResponderExcluirEssa correlação proprietários x desenvolvimento.
ResponderExcluirMe ocorreu o seguinte. Qual o índice de moradias de um só? Solteiros morando sozinhos?
Meu palpite é que lá no leste esse índice deve ser baixo. E na Suíça muito alto.
Em São Paulo só está crescendo aceleradamente. Os lançamentos imobiliários são predominantemente de após com 50 m² , típicos de jovens e solteiros. E quem compra são, aparentemente maioria, os investidores. Exatamente para atender esse mercado de solteiros sem capital para comprar mas com renda para alugar e morar sozinho.
Será que viajei na maionese?
Ticão