quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

As consequências econômicas de mr. Blatter

1. Os cleptocratas russos vão ter mais um canal (dos grandes) para lavar dinheiro;

2. Um território mais de dez vezes menor que a pacífica e minúscula cidade de Heliodora-MG, perto de onde meu pai nasceu, de pouco mais da metade do tamanho de Sergipe vai construir nove estádios (além dos outros três que já existem e serão reformados / ampliados) e estrutura hoteleira para receber uma Copa do Mundo. Vem aí mais uma bolha de construção civil e um desperdício de capital de grandes proporções (no relativo ao tamanho da economia, talvez o maior da história). Vai ser interessante também ver o que a FIFA vai fazer com os patrocínios de fabricantes de cerveja e se as tradicionais musas da Copa serão convidadas a colocar um lencinho na cabeça e uma blusa de manga comprida antes de entrar nos estádios.

3 comentários:

  1. Em relação à copa de 2018 tb acho q o resultado foi discutível. Já sobre a copa de 2022, acho q Qatar foi escolhido por eliminação. EUA, Coréia e Japão sediaram há pouco tempo. Daí sobram Austrália e Qatar, sendo q na Asutrália futebol não é popular.
    Eu escolheria Portugal e Espanha pra 2018 e Austrália pra 2022.

    Vc votaria em quais sedes?

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  2. Em 2022 eu faria nos EUA de novo, foi a Copa que mais deu dinheiro para a FIFA... E Inglaterra 2018, para aproveitar o embalo e a estrutura das Olimpíadas (mas não acharia absurdas quaisquer outras escolhas na Europa). Austrália seguramente seria menos esdrúxulo que o Qatar, por menos tradição que o futebol tenha no país, seguramente tem mais gente interessada do que no Qatar (e a seleção já foi pra várias Copas).

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  3. Achei geniais as escolhas. Acho que não se pode esquecer da fixação (com razão) da FIFA em tornar o esporte algo realmente mundial. Com Rússia e Oriente Médio, acabam finalmente as fronteiras... talvez fique faltando um dia ter Copa na China e Austrália.
    O OM nunca teve JOs nem Copa, agora terão. Outra Copa na inglaterra não agregaria nada pra FIFA. Os EUA seriam uma boa alternativa.

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