quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Os livros de 2019

De novo chegou aquela época do ano. Abaixo o que mais gostei de ler em 2019 (isso e todo o resto está no Goodreads):

Ficção:

‘First Execution’, Domenico Starnone. Terceiro Starnone que leio, terceiro muito bom (ainda que inferior a ‘Laços’ e ‘Assombrações’). Este é o melhor trecho.

‘Os Enamoramentos’ e ‘Assim Começa o Mal’, Javier Marías. Marías ainda vai ganhar um Nobel, podem anotar. Acho que ‘Assim Começa o Mal’ é o melhor romance contemporâneo que li este ano.

‘Anna Karenina’, Leo Tolstoy, ‘Great Expectations’, Charles Dickens e ‘Herzog’, Saul Bellow. Esses caras não entraram pra história por acaso.

‘The Year of the Hare’, Arto Paasilinna. “Um jornalista solitário e uma lebre do barulho vão aprontar altas confusões”, diria a chamada da Sessão da Tarde.

‘Conversation with Friends’, Sally Rooney. Ninguém escreveu recentemente tão bem sobre
enroscos amorosos quanto Sally Rooney. Também li ‘Normal People’, que não me empolgou tanto.

‘Bluebeard’, Kurt Vonnegut. Vonnegut é diversão garantida, sempre.

‘A Honra Perdida de Katharina Blum’, Henrich Böll. Bela redescoberta da Carambaia, uma porradaça em tabloides sensacionalistas.


Não-ficção:

‘Red Notice: A True Story of High Finance, Murder, and One Man’s Fight for Justice’, Bill Browder. “Russian stories never have happy endings.”

‘Do Rock ao Clássico – Cem Crônicas Afetivas sobre Música’, Arthur Dapieve. Legal acompanhar a trajetória de ouvinte de um cara com bom gosto (leia: parecido com o meu), do punk ao jazz ao erudito.

‘Vozes de Tchernóbil’, Svetlana Alexeievich. A série da HBO é ótima e, provavelmente, deve muito a esta grande obra.

‘Tudo ou Nada: Eike Batista e a Verdadeira História do Grupo X’, Malu Gaspar. Ótimo relembrar as loucuras que o mercado já comprou como “revolucionárias”.


‘The Monk of Mokha’, Dave Eggers. Você vai devorando e, quando se deu conta, aprendeu um monte sobre café, San Francisco, empreendedorismo e o Iêmen.

‘China’s Economy: What Everyone Needs to Know’, Arthur Kroeber. Ótimo para quem não sabe nada sobre o assunto (era o meu caso).

‘The Righteous Mind: Why Good People Are Divided by Politics and Religion’, Jonathan Haidt. De onde vêm as preferências políticas, e porque temos muito menos controle sobre elas do que imaginamos.


Quadrinhos:

‘Melody: Story of a Nude Dancer”, Sylvie Rancourt. Desenhos quase infantis funcionando muito bem para contar a história de uma stripper.

‘Blackbird Days’, Manuele Fior e ‘Fun”, Paolo Bacilieri. Duas grandes graphic novels italianas – os desenhos de ‘Blackbird Days’ são um desbunde.

‘Pyongyang: A Journey in North Korea’, Guy Delisle. Aprenda que há uma indústria de animação na Coreia do Norte e tantas outras coisas.

3 comentários:

inamulhaq1122 disse...

posthumanism means how to change the world like humanisim like birds and each every things.

Posthumanism is a philosophical perspective of how change is enacted in the world.
As a conceptualization and historicization of both agency and the “human,” it is different
from those conceived through humanism.


http://www.aiobjectives.com/2019/12/03/world-of-post-humanism-and-artificial-intelligence/

inamulhaq1122 disse...

https://fukatsoft.com/b/covid-19-the-u-k-starts-coronavirus-vaccine-trial-on-humans/


Britain has said it’s far “throwing the whole thing” at efforts to expand the first vaccine to guard people against COVID-19. Scientists at oxford are about to start human trials. Hoping to have experimental doses by September.

A capability coronavirus vaccine being advanced at the UK’s university of oxford is due to begin testing on human volunteers on Thursday.

Henshaw disse...

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